
A indústria de alimentos Nilza S.A., sediada em Ribeirão Preto (SP) e responsável pela produção de 15% do leite consumido no Estado, demitiu 550 funcionários de seus 1.000 empregados diretos. A empresa, que entrou com pedido de recuperação judicial na última sexta-feira, alega ter dívida de R$ 200 milhões. Dos 550 demitidos, 330 eram empregados da fábrica em Ribeirão, 180 trabalhavam em Itamonte (MG) e outros 40 em Campo Belo --esta última unidade tinha sido desativada em fevereiro, mas mantinha posto de captação.
Produtores de leite de São Paulo e de Minas Gerais alegam que estão sem receber pelo leite fornecido à empresa desde dezembro do ano passado.
Ontem pela manhã, um grupo de 47 produtores de um assentamento da cidade mineira de Pompéu, com notas fiscais não pagas nas mãos, protestaram em frente à sede do laticínio, em Ribeirão.
Por causa do protesto, os funcionários foram dispensados. Do lado de dentro ficaram apenas porteiros e a equipe de segurança. A Polícia Militar foi acionada no local do protesto.
Em nota, a Nilza afirma que continuará funcionando normalmente e que, diante da dificuldade financeira, decidiu desativar um turno. A empresa, ainda segundo a nota, pretende recontratar 30% dos demitidos em cerca de 180 dias.
Hoje, a direção da empresa deve se reunir com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentos para definir as rescisões.
Com o corte do turno, a produção de leite que mantinha a média de 800 mil litros diários desde outubro do ano passado deverá cair para 500 mil litros. No auge, a Nilza chegou a atingir a produção diária de 1,2 milhão de litros.
O laticínio também se destacava entre as dez maiores captadoras de leite no Estado, no início de 2008, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Leite.
Além de fornecedores, a Nilza deve para a CPFL Paulista, concessionária de energia elétrica, que pode cortar a energia da fábrica nos próximos dias.
Produtores de leite de São Paulo e de Minas Gerais alegam que estão sem receber pelo leite fornecido à empresa desde dezembro do ano passado.
Ontem pela manhã, um grupo de 47 produtores de um assentamento da cidade mineira de Pompéu, com notas fiscais não pagas nas mãos, protestaram em frente à sede do laticínio, em Ribeirão.
Por causa do protesto, os funcionários foram dispensados. Do lado de dentro ficaram apenas porteiros e a equipe de segurança. A Polícia Militar foi acionada no local do protesto.
Em nota, a Nilza afirma que continuará funcionando normalmente e que, diante da dificuldade financeira, decidiu desativar um turno. A empresa, ainda segundo a nota, pretende recontratar 30% dos demitidos em cerca de 180 dias.
Hoje, a direção da empresa deve se reunir com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentos para definir as rescisões.
Com o corte do turno, a produção de leite que mantinha a média de 800 mil litros diários desde outubro do ano passado deverá cair para 500 mil litros. No auge, a Nilza chegou a atingir a produção diária de 1,2 milhão de litros.
O laticínio também se destacava entre as dez maiores captadoras de leite no Estado, no início de 2008, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Leite.
Além de fornecedores, a Nilza deve para a CPFL Paulista, concessionária de energia elétrica, que pode cortar a energia da fábrica nos próximos dias.
Fonte: Folha On line