Mais uma cidade de Minas está se candidatando ao título de Patrimônio da Humanidade. Desta vez, não pelo acervo histórico, como aconteceu com Ouro Preto e Diamantina, mas pelo líquido, ou seja, pela quantidade e teor de suas águas. Representantes de Caxambu, no Sul de Minas, começam a se mobilizar com o objetivo de reunir documentos que comprovem ser este município mineiro o detentor do “maior complexo hidromineral do planeta” e registros que também comprovam a eficácia medicinal das águas minerais ali existentes. São ao todo 12 fontes de água mineral e um gêiser, com propriedades químicas diferenciadas umas das outras. Elas estão concentradas em um belo Parque das Águas, bem no Centro da cidade. Cada uma possue uma arquitetura peculiar e todas já são tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).A cidade é a única no mundo com um manancial de 12 fontes de água mineral natural o que merece o esforço múltiplo entre o poder público e iniciativa privada, para que se inicie essa coleta de materiais e documentação que possam resultar em um projeto que justifique o tombamento. Uma vez declarada Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Caxambu terá maior facilidade de recursos de organismos internacionais. Além disso, ainda pode atrair investimentos privados e públicos, que irão fomentar o turismo local, que é uma das principais fontes da economia do município.“O Patrimônio cultural de um povo é a sua identidade, faz manter viva a memória e mostra a história da comunidade. Além disso, é um importante aliado do desenvolvimento sustentado, da promoção do bem-estar e da cidadania”, acredita o prefeito de Caxambu Luis Carlos Pinto.Matéria completa na edição deste sábado do jornal HOJE EM DIA
Reportagem: Margarida Hallacoc -da Sucursal de VARGINHA
Colaborou com Noticiarama: Juninho Moscca