O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, voltou a defender os interesses da cafeicultura quando, no último dia 22, conversou por telefone com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. O governador mineiro já havia encabeçado, no dia 8 de abril, uma reunião entre as lideranças do setor com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ocasião na qual o titular da área econômica do Governo se comprometeu a encontrar soluções ao crônico endividamento e à falta de renda dos cafeicultores. Os cafeicultores tentam sanar de forma definitiva a crítica situação vivida. O CNC apresentou propostas que se embasam na opção pela conversão da dívida financeira em produto físico, a um preço de referência de R$ 320 a saca, por um período de 20 anos, sem implantação de taxa de juros e com a quitação de 5% ao ano, bem como na implementação de um programa de Leilões de Opções Públicas de Venda de Café, o qual envolva recursos orçamentários da ordem de R$ 1 bilhão para a aquisição de três milhões de sacas. 
Reuniões O presidente do CNC, Gilson Ximenes, está otimista em relação aos pleitos dos cafeicultores. Na próxima semana, de acordo com Ximenes, estão agendadas três reuniões em Brasília para discutir os problemas. No dia 28, terça-feira, acontece reunião com a Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados; na quinta-feira, dia 30, mais duas reuniões: uma no Conselho Deliberativo de Política Cafeeira e a outra no Conselho Monetário Nacional, quando será discutida o Programa de Leilões de Opções Públicas de Venda de Café. Ximenes ressaltou que, na próxima semana, poderá ocorrer o lançamento do Programa de Leilões.
Questionado sobre a Lei 11.922, sancionada pelo presidente Lula no último dia 15, Gilson Ximenes declarou que a Lei é o “início das reivindicações”. Para Ximenes, o caminho está apenas começando, mas ele acredita que os pleitos dos cafeicultores serão atendidos.
Questionado sobre a Lei 11.922, sancionada pelo presidente Lula no último dia 15, Gilson Ximenes declarou que a Lei é o “início das reivindicações”. Para Ximenes, o caminho está apenas começando, mas ele acredita que os pleitos dos cafeicultores serão atendidos.
Fonte: Eliana Sonja