Mais de 100 mil turistas visitaram Campos do Jordão no feriado prolongado de 21 de abril. Mas o friozinho, que atraiu tanta gente, foi motivo de trabalho para outras pessoas. Nas malharias da cidade, a folga deu lugar ao serviço puxado, tudo para atender à demanda da temporada de inverno. Os carretéis de linha não param. E devem continuar girando em ritmo acelerado nos próximos meses. Com o frio chegando, uma fábrica de malhas de Campos do Jordão, contratou mais quatro empregados temporários para atender os pedidos. E durante os feriados os funcionários ou as máquinas não param de trabalhar. A produção é de duas mil peças por mês. Para funcionários temporários como é o caso de Simone Pires de Jesus, não há nenhum sacrifício. “Para a gente que está nessa profissão é o melhor momento, principalmente agora que está em crise”, disse a costureira. Da confecção, para as lojas. Em Campos do Jordão, os novos modelos já estão nos mostruários. Mas os comerciantes vão ter que negociar um pouco mais para conseguir fazer uma venda. ”A gente ta vivendo uma crise que todos estão se segurando, então temos que ver com nossos clientes a melhor forma de pagamento e ir negociando”, explica Ricardo Henrique Martins, dono de uma loja de roupas. E para fechar negócio, a roupa não precisa agradar apenas no gosto, mas também no preço. ”Eu pesquiso sempre e em todos os lugares que eu vou, já gostei de algumas peças, mas só vou levar depois de olhar tudo”, falou a turista, Diná de Melo.Apesar da apreensão de alguns lojistas, a Associação Comercial está otimista. A expectativa é que o setor de malhas venda entre 20% e 30% a mais do que em 2008. Principalmente em virtude do maior número de feriados prolongados.Fonte: VNews –
Sugestão de Matéria para Noticiarama: Paulo Castro