sábado, 23 de maio de 2009

COLUNA


Nos últimos dias o que se tem comentado nos bastidores da política em Brasília é um possível terceiro mandato do Presidente Lula, se em oito anos ele não conseguiu promover uma reforma política em nosso país, porque fazer uma mudança constitucional dando a ele mais 4 anos? Isso é subestimar a capacidade do eleitor.
Pensando em esferas menores, isto refletirá diretamente em estados e municípios, pois, dará também direito a governadores e prefeitos ao terceiro mandato.
Certamente isso não trará benefícios, uma vez que quem está no poder tem maiores chances de se eleger novamente, diminuindo a alternância dos governantes.
Em Caxambu, seus caciques políticos ficariam se alternando por décadas, como já fizeram no passado, o que não trouxe progresso algum. A cidade empobreceu e vive do saudosismo dos tempos de outrora.
A renovação mostra-se necessária, uma esperança de que os velhos políticos não retornem ao poder, é imperativa a abertura de espaço para o surgimento de novos líderes capazes de trazerem progresso e crescimento à nossa cidade, que trabalhem em função do povo e não de si mesmos.
Um exemplo de que a reeleição não traz benefícios, citamos Caxambu e algumas cidades vizinhas onde os prefeitos se acomodaram no segundo mandato, imaginem se houvesse um terceiro...
Se isto fosse tão bom, países como Venezuela e Cuba não estariam passando por crises e seu povo sofrendo tanto.
Por isso é preciso uma reflexão muito criteriosa a respeito de um terceiro mandato, para os bons gestores dois mandatos são suficientes, para os que não são tão bons assim, um já é muito.
“Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo.”
Mahatma Ghandi



Guilherme Pereira.