Quando o ex-presidente Itamar Franco (PPS) começou a discorrer sobre Judaísmo, Cristianismo e Religião Mulçumana em entrevista na noite dessa segunda-feira, no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, ninguém entendeu. Mas, no meio da fala sobre religião e espiritualidade, o ex-presidente soltou frases que ajudam a explicar o porquê de se falar sobre Deus depois de uma conversa de mais de uma hora com o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB): “Eu já fui tudo. Se Deus nos deixa aqui (para viver), é porque quer nos deixar. Quero ser senador para defender o meu governo. Se eu ficar só vendo a carruagem passar, não adianta eu gritar, porque eles não vão escutar”, afirmou Itamar na noite dessa terça, poucos instantes depois de acertar com Aécio sua participação na chapa do candidato Antonio Anastasia ao governo de Minas. “Faremos uma campanha conjunta, apoiando o Anastasia e correndo eu e ele (Aécio) ao Senado. Como são duas vagas, a gente pode prever essa caminhada normalmente, um apoiando o outro”, disse Itamar.
Confirmado o acerto, a briga na base aliada do governador mineiro fica mais acirrada, porque resta apenas a vaga de vice na chapa de Anastasia. O deputado estadual Alberto Pinto Coelho (PP) vem sendo convidado até para reuniões de governo e inaugurações com a presença de Aécio e Anastasia, por isso é o mais cotado para a posição. Mas, representantes do DEM, como o deputado federal Carlos Melles (DEM), correm por fora e prometem entrar na briga pelo posto, para tentar repetir em Minas a provável coligação do PSDB com o DEM no plano nacional.
Quando perguntado sobre como encaixar o Democratas na chapa de Anastasia, Itamar fez um longo silêncio. Depois, respondeu: “Por enquanto, há um esboço. Ele só vai se configurar mais à frente, quando o governador Aécio sentir que todas as hipóteses forem respondidas. Naquilo que depender de ajustamento, se fará antes do processo eleitoral”, respondeu o ex-presidente.
Serra
Itamar disse que ninguém o procurou para ser vice na chapa de José Serra, por isso não comentaria esta possibilidade. “Aprendi há muito tempo que a gente não deve sofrer por antecedência.” Quando perguntado se pediria votos para o governador de São Paulo ser presidente, Itamar despistou e respondeu com duas perguntas: “Mas ele já é candidato? Quando ele for candidato, vocês me perguntem”.
Itamar disse não temer José de Alencar, caso o mineiro resolva ser candidato ao Senado e seu principal adversário. E afirmou que ainda há um longo caminho a ser percorrido até as eleições, com uma Copa do Mundo no meio. Por isso, nem mesmo a força da candidatura de Dilma Rousseff poderia ser medida neste momento. “Ninguém é eleito com antecedência, não é verdade? O FHC, quando começou, tinha 2% ou 3%. O Lula tinha 30%. Aí veio Plano Real. Sem ele, o Lula teria sido presidente”, analisou.
Confirmado o acerto, a briga na base aliada do governador mineiro fica mais acirrada, porque resta apenas a vaga de vice na chapa de Anastasia. O deputado estadual Alberto Pinto Coelho (PP) vem sendo convidado até para reuniões de governo e inaugurações com a presença de Aécio e Anastasia, por isso é o mais cotado para a posição. Mas, representantes do DEM, como o deputado federal Carlos Melles (DEM), correm por fora e prometem entrar na briga pelo posto, para tentar repetir em Minas a provável coligação do PSDB com o DEM no plano nacional.
Quando perguntado sobre como encaixar o Democratas na chapa de Anastasia, Itamar fez um longo silêncio. Depois, respondeu: “Por enquanto, há um esboço. Ele só vai se configurar mais à frente, quando o governador Aécio sentir que todas as hipóteses forem respondidas. Naquilo que depender de ajustamento, se fará antes do processo eleitoral”, respondeu o ex-presidente.
Serra
Itamar disse que ninguém o procurou para ser vice na chapa de José Serra, por isso não comentaria esta possibilidade. “Aprendi há muito tempo que a gente não deve sofrer por antecedência.” Quando perguntado se pediria votos para o governador de São Paulo ser presidente, Itamar despistou e respondeu com duas perguntas: “Mas ele já é candidato? Quando ele for candidato, vocês me perguntem”.
Itamar disse não temer José de Alencar, caso o mineiro resolva ser candidato ao Senado e seu principal adversário. E afirmou que ainda há um longo caminho a ser percorrido até as eleições, com uma Copa do Mundo no meio. Por isso, nem mesmo a força da candidatura de Dilma Rousseff poderia ser medida neste momento. “Ninguém é eleito com antecedência, não é verdade? O FHC, quando começou, tinha 2% ou 3%. O Lula tinha 30%. Aí veio Plano Real. Sem ele, o Lula teria sido presidente”, analisou.
Fonte: UAI