Sem festa,sem disputa e sem militância, os petistas mineiros aprovaram nesta quarta-feira (30) a coligação com o PMDB, o PC do B e o PRB. As principais estrelas do PT na próxima eleição estadual - o ex-ministro Patrus Ananias, candidato a vice-governador, e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, a senador - só devem aparecer no fim da convenção. Tampouco as grandes disputas internas, tradicionais na história do PT, agitaram o encontro. A suplência de Pimentel, que chegou a ser disputada na véspera, foi entregue ao deputado federal Virgílio Guimarães graças à desistência dos outros postulantes, o ex-prefeito de Betim Jesus Lima e o deputado estadual Weliton Prado. A vaga de suplente de Pimentel estava sendo cobiçada, inclusive pelo PMDB. Otimistas em relação à candidatura de Dilma Rousseff, petistas e peemedebistas apostam que, se eleito senador, Pimentel será convidado para ser ministro, cedendo a vaga no Senado para o suplente. O ganho da convenção foi acrescentar à coligação majoritária o PRB, o único que ainda estava disponível no espectro partidário. Os demais fecharam com a candidatura de Antonio Anastásia (PSDB) a governador. O PRB, do vice-presidente José Alencar, fez convenção no domingo (27) e deixou em aberto a questão. Colocou como condição para apoiar Hélio Costa o ingresso numa coligação, pelo menos para deputado federal, com o PT, o PMDB e o PCdoB pelo menos para deputado federal. O PT, que preferia chapa pura nas eleições proporcionais, cedeu.
A segunda vaga de candidato a senador na coligação tende a ser definida ainda nesta quarta-feira (30). Os convencionais do PT decidiram que o segundo candidato ao Senado deveria ser escolhido pelos partidos aliados. Zito Vieira, do PCdoB é o aspirante mais forte, mas Zaire Rezende (PMDB), ex-prefeito de Uberlândia, também postula a vaga.
É a primeira vez, desde a retomada das eleições diretas para governador, em 1982, no fim da Ditadura Militar, que o PT não lança um de seus quadros como candidato a governador em Minas Gerais. Desde 2008, quando decidiu apoiar Márcio Lacerda (PSB) para prefeito de Belo Horizonte, numa aliança informal com o governador Aécio Neves (PSDB), o PT estadual passa por um processo de desunião, agravado pelas eleições diretas para o diretório mineiro e pelas prévias entre Patrus Ananias e Fernando Pimentel para definir o pré-candidato a governador. Pimentel venceu, mas não levou. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez valer um acordo prévio entre as direções nacionais do PT e do PMDB para que Costa liderasse a chapa.
Fonte: Último Segundo
A segunda vaga de candidato a senador na coligação tende a ser definida ainda nesta quarta-feira (30). Os convencionais do PT decidiram que o segundo candidato ao Senado deveria ser escolhido pelos partidos aliados. Zito Vieira, do PCdoB é o aspirante mais forte, mas Zaire Rezende (PMDB), ex-prefeito de Uberlândia, também postula a vaga.
É a primeira vez, desde a retomada das eleições diretas para governador, em 1982, no fim da Ditadura Militar, que o PT não lança um de seus quadros como candidato a governador em Minas Gerais. Desde 2008, quando decidiu apoiar Márcio Lacerda (PSB) para prefeito de Belo Horizonte, numa aliança informal com o governador Aécio Neves (PSDB), o PT estadual passa por um processo de desunião, agravado pelas eleições diretas para o diretório mineiro e pelas prévias entre Patrus Ananias e Fernando Pimentel para definir o pré-candidato a governador. Pimentel venceu, mas não levou. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez valer um acordo prévio entre as direções nacionais do PT e do PMDB para que Costa liderasse a chapa.
Fonte: Último Segundo