O que se perde?
“É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se
a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem
muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.”
Theodore Roosevelt
Segunda-feira pela frente... Brasil fora da copa, segunda fase do exame de ordem chegando...
Nas vezes que escrevo ou converso com os bacharéis que prestam o Exame de Ordem, exame este que se pontue: percentuais de aprovação na casa dos 7% não são surpresa, e consequentemente uma avalanche de reprovações, sempre digo – e acredito realmente – que ganhar ou perder faz parte do jogo, faz parte da vida. Permanecer em combate e chegar onde se quer, recorrer se preciso for, defendendo e buscando seu direito, lutando por ele, é louvável, é admirável, é brilhante, é fantástico, é genial. O que faz a diferença, o que fica pra história, o que será lembrado é a maneira de jogar, de viver, de lutar, de se fazer e estar realmente presente. Seja em uma Copa do Mundo, em uma “pelada” na quadra mais próxima, seja em uma prova, vestibular, seja no seu trabalho, em sua casa. Em poucas palavras: sua postura é que vai mudar tudo pela frente, sua conduta construirá seu futuro, e é lá que você vai morar. Muitos são os casos de candidatos reprovados por 1, isso mesmo, 1 ponto apenas. Fazendo um paralelo, muitos são os jogos perdidos aos 45 minutos do segundo tempo, ou que se perde com um gol irregular, ou se deixa de ganhar por uma injustiça concreta. E tudo, tudo que não se podia cogitar é o que mais acontece, desistem, deixam de lado, deixam pra lá. Faça com vontade, lute, acredite, seja a diferença... e ao final se ganhar, maravilhoso, se não for dessa vez, o fracasso passa, você, seu modo ficam e isso é mais,muito mais, muito maior que a derrota.Tão simples e grandioso assim.
Carlos Rafael Ferreira é advogado.