O senador e ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, candidato ao governo de Minas pela coligação “Todos Juntos por Minas”, participou, na manhã de hoje, do ciclo de debates promovido pela Casa do Jornalista, com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais. O objetivo da iniciativa é colaborar com o esclarecimento das propostas de trabalho de cada postulante ao Palácio da Liberdade.
Ao chegar ao local, Hélio Costa foi recebido pelo presidente do SJPMG, Aloísio Morais. No bate-papo com os jornalistas, Hélio lembrou que se sentia muito honrado de estar ali, pois faz parte da história do sindicato. Segundo Hélio Costa, em 1965, nos anos de chumbo da ditadura, um amigo dele, que tinha participação no movimento de resistência, estava fora de Belo Horizonte, escondido na casa de um outro amigo no interior. Hélio disse que ele e alguns amigos começaram a ver que a única forma de trazer esse companheiro de volta para Belo Horizonte, sem correr o risco de ser preso, era promovê-lo a presidente do sindicato. “Então nós fizemos uma chapa, colocamos esse nosso companheiro para disputar a eleição e eu entrei na chapa como segundo tesoureiro. Não me recordo quem era o primeiro tesoureiro, porque eu acabei assumindo as funções dele. Fomos vitoriosos e trouxemos o Virgílio de Castro para Belo Horizonte novamente, e vencemos aquela fase de prisão dos companheiros que tinham participado da resistência do golpe militar”, recordou Hélio Costa, destacando que o primeiro projeto de Virgílio de Castro na presidência do sindicato foi a criação da Casa do Jornalista. “Ele começou a procurar os caminhos para viabilizar o grande sonho de criar essa casa, que hoje serve de abrigo para a consolidação de importantes reivindicações da categoria”, lembrou o candidato.
No debate, Hélio Costa ainda solicitou que os jornalistas colocassem as principais questões que os afligem no cotidiano. Sugeriu, ainda, que alguns falassem das dificuldades encontradas nas coberturas jornalísticas e, principalmente, como anda a relação da imprensa com o Palácio da Liberdade. “Será que estamos tendo condições de realmente fazer uma imprensa aberta, livre, republicana”?, perguntou.
Indagado sobre a implantação da Banda Larga gratuita em todos os municípios do Brasil, Hélio disse que quando ocupou o Ministério das Comunicações, tentou implantar em todas as cidades, mas encontrou limitações no Congresso. “É preciso que todos saibam que o ministro das Comunicações também tem limitações. Só o Congresso pode modificar a Lei Geral de Telecomunicações. Só assim conseguiremos fazer mudanças estruturais, principalmente na questão da assinatura básica. O que nós conseguimos foi mandar uma lei para o Congresso Nacional, aprovada pelo presidente Lula, inclusive, que lamentavelmente está na Câmara para ser aprovada até hoje. Como não foi aprovada, conseguimos com as empresas uma proposta de convergência digital”, argumentou Hélio Costa, destacando que sua iniciativa ajudou a popularizar as telecomunicações no Brasil. “Hoje, quando as empresas oferecem internet, telefone e televisão, a assinatura cai R$ 20. Ou seja, caiu 50% do preço original de quando eu assumi o Ministério das Comunicações”, ressaltou.
Hélio Costa ainda acrescentou que não existe disponibilidade de Banda Larga gratuita em lugar nenhum do mundo. “Não temos condição e não existe disponibilidade de banda da própria companhia telefônica gratuita. O que o governo está propondo é um Plano Nacional de Banda Larga em que o cidadão vai reduzir o custo da Banda Larga em média entre R$ 12 e R$ 15 para que todos possam ter acesso à banda larga”, explicou o candidato, lamentando o fato de que na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o serviço de banda larga gratuita tem sido muito pouco divulgado. “A população ainda não sabe que o serviço público de banda larga implantado por mim, no Ministério das Comunicações, existe e beneficia milhares de pessoas”, disse o candidato, citando alguns pontos de Belo Horizonte que já possuem o sistema, como a Rodoviária, a praça da Liberdade e a praça da Estação. “Se você chegar neste lugares estratégicos da cidade, poderá usar internet com banda larga gratuita. Esta ação beneficia milhares de pessoas”, ressaltou.
Texto enviado por Eliana Sonja E Comunicações
Ao chegar ao local, Hélio Costa foi recebido pelo presidente do SJPMG, Aloísio Morais. No bate-papo com os jornalistas, Hélio lembrou que se sentia muito honrado de estar ali, pois faz parte da história do sindicato. Segundo Hélio Costa, em 1965, nos anos de chumbo da ditadura, um amigo dele, que tinha participação no movimento de resistência, estava fora de Belo Horizonte, escondido na casa de um outro amigo no interior. Hélio disse que ele e alguns amigos começaram a ver que a única forma de trazer esse companheiro de volta para Belo Horizonte, sem correr o risco de ser preso, era promovê-lo a presidente do sindicato. “Então nós fizemos uma chapa, colocamos esse nosso companheiro para disputar a eleição e eu entrei na chapa como segundo tesoureiro. Não me recordo quem era o primeiro tesoureiro, porque eu acabei assumindo as funções dele. Fomos vitoriosos e trouxemos o Virgílio de Castro para Belo Horizonte novamente, e vencemos aquela fase de prisão dos companheiros que tinham participado da resistência do golpe militar”, recordou Hélio Costa, destacando que o primeiro projeto de Virgílio de Castro na presidência do sindicato foi a criação da Casa do Jornalista. “Ele começou a procurar os caminhos para viabilizar o grande sonho de criar essa casa, que hoje serve de abrigo para a consolidação de importantes reivindicações da categoria”, lembrou o candidato.
No debate, Hélio Costa ainda solicitou que os jornalistas colocassem as principais questões que os afligem no cotidiano. Sugeriu, ainda, que alguns falassem das dificuldades encontradas nas coberturas jornalísticas e, principalmente, como anda a relação da imprensa com o Palácio da Liberdade. “Será que estamos tendo condições de realmente fazer uma imprensa aberta, livre, republicana”?, perguntou.
Indagado sobre a implantação da Banda Larga gratuita em todos os municípios do Brasil, Hélio disse que quando ocupou o Ministério das Comunicações, tentou implantar em todas as cidades, mas encontrou limitações no Congresso. “É preciso que todos saibam que o ministro das Comunicações também tem limitações. Só o Congresso pode modificar a Lei Geral de Telecomunicações. Só assim conseguiremos fazer mudanças estruturais, principalmente na questão da assinatura básica. O que nós conseguimos foi mandar uma lei para o Congresso Nacional, aprovada pelo presidente Lula, inclusive, que lamentavelmente está na Câmara para ser aprovada até hoje. Como não foi aprovada, conseguimos com as empresas uma proposta de convergência digital”, argumentou Hélio Costa, destacando que sua iniciativa ajudou a popularizar as telecomunicações no Brasil. “Hoje, quando as empresas oferecem internet, telefone e televisão, a assinatura cai R$ 20. Ou seja, caiu 50% do preço original de quando eu assumi o Ministério das Comunicações”, ressaltou.
Hélio Costa ainda acrescentou que não existe disponibilidade de Banda Larga gratuita em lugar nenhum do mundo. “Não temos condição e não existe disponibilidade de banda da própria companhia telefônica gratuita. O que o governo está propondo é um Plano Nacional de Banda Larga em que o cidadão vai reduzir o custo da Banda Larga em média entre R$ 12 e R$ 15 para que todos possam ter acesso à banda larga”, explicou o candidato, lamentando o fato de que na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o serviço de banda larga gratuita tem sido muito pouco divulgado. “A população ainda não sabe que o serviço público de banda larga implantado por mim, no Ministério das Comunicações, existe e beneficia milhares de pessoas”, disse o candidato, citando alguns pontos de Belo Horizonte que já possuem o sistema, como a Rodoviária, a praça da Liberdade e a praça da Estação. “Se você chegar neste lugares estratégicos da cidade, poderá usar internet com banda larga gratuita. Esta ação beneficia milhares de pessoas”, ressaltou.
Texto enviado por Eliana Sonja E Comunicações