Estratégias opostas para tratar da participação de aliados na campanha são usadas pelos dois principais concorrentes ao governo de Minas. Enquanto Hélio Costa (PMDB) não abre mão de ter o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, nos programas eleitorais e viajando a Minas, o adversário, o governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB), não parece fazer questão de ter ao seu lado correligionários de outros estados. A posição ficou clara na declaração do principal mentor político do governador, o candidato ao Senado e ex-governador Aécio Neves (PSDB): “Anastasia busca o apoio dos mineiros de todas as regiões do estado. Nós não precisamos de apoio de fora de Minas”, disse Aécio, ao participar de caminhada e carreata em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O principal cacique tucano fora do estado hoje é o candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador de São Paulo José Serra, que, conforme as últimas pesquisas de intenção de voto, tende a perder a eleição no primeiro turno para Dilma Rousseff. O candidato, depois de 20 dias ausente de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral, esteve na segunda-feira em Varginha e Itajubá, no Sul do estado.
Por seu turno, Hélio Costa, no programa eleitoral da televisão que foi ao ar na noite de sexta-feira, acrescentou Dilma ao slogan Hélio Patrus. Também vem repetindo depoimentos da candidata Dilma Rousseff e do presidente Lula ao longo da programação. “Agora é (sic) eu mais Patrus mais Dilma mais Lula”, afirmou o peemedebista.
Costa também reforçou as inserções do presidente Lula pedindo votos para ele e Patrus na televisão. “O importante é que a eleição minha e do Patrus, mais o Pimentel, o Zito (candidatos ao Senado) e, principalmente, a eleição da Dilma é que vai garantir o metrô de BH, o rodoanel, vai garantir o acesso Norte, o acesso Sul. Essa é a diferença que faz a nossa campanha”, afirmou.
O candidato do PMDB negou que a vinda do presidente Lula à Região Metropolitana de Belo Horizonte nesta semana seja por conta do crescimento do adversário Antonio Anastasia nas intenções de voto, conforme pesquisas de opinião. “O presidente Lula já estava programado para vir a Minas Gerais, pelo menos três vezes. Já veio uma, está vindo a segunda e tem possibilidade de voltar. O mais importante é que ele está de coração com a gente, está em Minas conosco, e sobretudo na TV, deixando muito claro que o Patrus e eu somos os seus candidatos em Minas”, afirmou.
Para Aécio, a participação de Lula e de sua candidata à sucessão no programa do peemedebista é natural. “Estão fazendo campanha para os candidatos deles. Mas ninguém impõe nada a Minas. Quem resolve o destino dos mineiros são os mineiros. Nós respeitamos muito os que vêm de fora, mas não entregamos a eles, não delegamos a eles o direito de construir o nosso destino. Assim ocorreu nos últimos anos, nas últimas eleições e vai ocorrer mais uma vez”.
Segundo Anastasia, não haverá mudança no andamento da campanha depois da novidade apresentada na campanha adversária. “Continuamos com a mesma estratégia, de maneira muito clara e confiante, a favor da nossa campanha, e acreditamos que está dando certo”, disse.
Juliana Cipriani - Estado de Minas
O principal cacique tucano fora do estado hoje é o candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador de São Paulo José Serra, que, conforme as últimas pesquisas de intenção de voto, tende a perder a eleição no primeiro turno para Dilma Rousseff. O candidato, depois de 20 dias ausente de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral, esteve na segunda-feira em Varginha e Itajubá, no Sul do estado.
Por seu turno, Hélio Costa, no programa eleitoral da televisão que foi ao ar na noite de sexta-feira, acrescentou Dilma ao slogan Hélio Patrus. Também vem repetindo depoimentos da candidata Dilma Rousseff e do presidente Lula ao longo da programação. “Agora é (sic) eu mais Patrus mais Dilma mais Lula”, afirmou o peemedebista.
Costa também reforçou as inserções do presidente Lula pedindo votos para ele e Patrus na televisão. “O importante é que a eleição minha e do Patrus, mais o Pimentel, o Zito (candidatos ao Senado) e, principalmente, a eleição da Dilma é que vai garantir o metrô de BH, o rodoanel, vai garantir o acesso Norte, o acesso Sul. Essa é a diferença que faz a nossa campanha”, afirmou.
O candidato do PMDB negou que a vinda do presidente Lula à Região Metropolitana de Belo Horizonte nesta semana seja por conta do crescimento do adversário Antonio Anastasia nas intenções de voto, conforme pesquisas de opinião. “O presidente Lula já estava programado para vir a Minas Gerais, pelo menos três vezes. Já veio uma, está vindo a segunda e tem possibilidade de voltar. O mais importante é que ele está de coração com a gente, está em Minas conosco, e sobretudo na TV, deixando muito claro que o Patrus e eu somos os seus candidatos em Minas”, afirmou.
Para Aécio, a participação de Lula e de sua candidata à sucessão no programa do peemedebista é natural. “Estão fazendo campanha para os candidatos deles. Mas ninguém impõe nada a Minas. Quem resolve o destino dos mineiros são os mineiros. Nós respeitamos muito os que vêm de fora, mas não entregamos a eles, não delegamos a eles o direito de construir o nosso destino. Assim ocorreu nos últimos anos, nas últimas eleições e vai ocorrer mais uma vez”.
Segundo Anastasia, não haverá mudança no andamento da campanha depois da novidade apresentada na campanha adversária. “Continuamos com a mesma estratégia, de maneira muito clara e confiante, a favor da nossa campanha, e acreditamos que está dando certo”, disse.
Juliana Cipriani - Estado de Minas