DICAS DE CULTIVO IV
A orquídea provém na natureza de uma família enorme. Já foram descritas mais de 30.000 espécies e um número infindável de híbridos provenientes de cruzamentos feitos pela natureza e artificiais feitos em laboratório. São encontradas em todos os continentes e nos mais variados climas, com exceção das regiões polares e nos desertos extremamente agressivos.
Ao saírem transportam em suas costas o pólen – tão fino como o pó de talco -, passando por uma superfície pegajosa deixando por lá alguns grãos, dando-se dessa forma a polinização. A orquídea, então, vai criar uma cápsula, tal qual um fruto que estando maduro, se abrirá contendo milhares de sementes que se dissiparão com o vento. Este processo todo levará meses. A flor, assim que for fecundada, murchará e na sua haste estará se formando a cápsula que será imperceptível no inicio, porém, com o passar do tempo,começará a se desenhar parecendo como se fosse uma pequena carambola.
Nas plantas que se encontram na natureza é fácil visualizar as que estão polinizadas, pois, na haste que foi floral agora encontraremos a cápsula pendurada. Nos orquidários particulares, por serem fechados, a incidência de insetos é muito menor e a não ser que o orquidófilo tente fecundar manualmente a planta, dificilmente encontraremos plantas com cápsulas. Quando uma planta apresentar uma floração exuberante para a sua espécie ou tiver um alto valor para o seu colecionador, o conselho que se dá é a procura de um laboratório especializado em reprodução que através de um sistema de micro propagação possa produzir novas plantas tão perfeitas como a planta mãe.
Se você deseja saber mais, aproveite os cursos gratuitos que são oferecidos pela ACOR durante as mostras e exposições que são realizadas em nossa cidade. Teremos muito prazer em recebê-los e tentar tirar todas as suas dúvidas.
Acorcax - Associação Caxambuense de Orquidófilos.
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