Responsável por deixar as massas mais fofinhas, o glúten é uma proteína considerada de difícil digestão. Está presente em cereais como o trigo, o centeio, a cevada e a aveia, portanto, presença constante na fórmula de grande parte dos alimentos que consumimos. O glúten tem função de conferir elasticidade e maciez aos alimentos como pães, bolos e tortas.
Porém, algumas pessoas apresentam uma intolerância a essa proteína, assim denominada Doença Celíaca. A Doença Celíaca é uma condição crônica que afeta principalmente o intestino delgado. Trata-se de uma intolerância permanente ao glúten. Nas pessoas afetadas, a ingestão de glúten causa danos às pequenas protrusões, ou vilos, que revestem a parede do intestino delgado. Esta condição possui outros nomes, tais como espru celíaco e enteropatia glúten-sensível.
A Doença Celíaca é considerada uma desordem autoimune, na qual o organismo ataca a si mesmo.Os sintomas podem surgir em qualquer idade após o glúten ser introduzido na dieta.
Os sintomas intestinais incluem diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço e flatulência, irritabilidade, e pouco ganho de peso. Os pacientes podem apresentar atraso de crescimento e da puberdade, anemia por carência de ferro, osteopenia ou osteoporose, anomalias do fígado e erupção na pele que faz coçar, chamada dermatite herpetiforme. A Doença Celíaca também pode não apresentar nenhum sintoma.
O tratamento consiste em evitar por toda a vida alimentos que contenham glúten (tais como pães, cereais, bolos, pizzas e outros produtos alimentícios, ou aditivos, que contenham trigo, centeio, aveia e cevada). Medicamentos e outros produtos também podem conter glúten. Assim que o glúten é removido da dieta, a cura costuma ser total. Apesar da dieta sem glúten parecer extremamente difícil, a princípio, algumas famílias têm tido muito sucesso através dela. É possível substituir as farinhas proibidas por fécula de batata, farinha de milho, amido de milho, polvilho doce ou azedo, farinha ou creme de arroz, farinha de araruta ou fubá.
As pessoas com maior risco de contrair a Doença Celíaca são aquelas que têm diabete do tipo 1, doença autoimune da tiróide, síndrome de Turner, síndrome de Williams, ou por hereditariedade. Você pode ter a Doença Celíaca mesmo sem fazer parte de um dos grupos de maior risco.
Contato, dúvidas ou sugestões: Dra. Nathália P. Sab - Nutricionista
Consultório: Rua Coronel José Alberto Pelúcio, 174 / Baependi – Minas Gerais
Tel: 35 9872 4366
e-mail: nathaliasab@gmail.com Twitter: @NutriNathy