EFEMÉRIDES
CAXAMBUENSES
15 de
fevereiro
1990 – Declarada, pela Lei nº 960, de preservação
permanente municipal a área do Parque das Águas, como um todo, e,
especialmente, as formas de vegetação existentes aos pés e ao longo do Morro do
Caxambu, observados os limites do Parque e áreas adjacentes nos termos do art.
3º, alínea "h", do Código Florestal, Lei federal nº 4.771, de 15 de
setembro de 1965.
10 de fevereiro
1912 – Falecia
na cidade do Rio de Janeiro o Barão do Rio Branco, dia em que a cidade parou,
segundo os jornais da época, para reverenciar uma das maiores expressões de
nacionalidade que o Brasil já conhecera. O governo determinou, inclusive, o
adiamento do carnaval para o mês de abril, O seu valor, segundo um dos seus
mais afamados biógrafos - Affonso de Carvalho - só pode ser medido com a escala da grandiosidade. O falecimento do
barão repercutiu em grande parte do mundo e, em Portugal, o Diário de Notícias anotou um fato
curioso que se perpetuaria para adiante: o Senado português, na ocasião sob a presidência de Anselmo Braamcamp, inovou, quando o
presidente, aludindo ao falecimento do barão do Rio Branco, recordou os altos
serviços por aquele estadista prestados ao seu país e a circunstância de ser
ele ministro de estado quando o Brasil reconheceu a república portuguesa em
1910, honrando também o barão do Rio Branco as tradições lusitanas da origem da
sua família e por tudo isso propôs que durante dez minutos, e como homenagem à
sua memória, os senadores se conservassem silenciosos nos seus lugares,
cumprindo-se, desta forma, o primeiro momento de silêncio que se tem notícia,
numa sucessão que se vem prolongando até hoje. Caxambu homenageou o barão dando
a uma das ruas do bairro do Trançador o seu nome.