terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

COLUNA


EFEMÉRIDES CAXAMBUENSES

15 de fevereiro



1990 – Declarada, pela Lei nº 960, de preservação permanente municipal a área do Parque das Águas, como um todo, e, especialmente, as formas de vegetação existentes aos pés e ao longo do Morro do Caxambu, observados os limites do Parque e áreas adjacentes nos termos do art. 3º, alínea "h", do Código Florestal, Lei federal nº 4.771, de 15 de setembro de 1965.

10  de fevereiro

1912 – Falecia na cidade do Rio de Janeiro o Barão do Rio Branco, dia em que a cidade parou, segundo os jornais da época, para reverenciar uma das maiores expressões de nacionalidade que o Brasil já conhecera. O governo determinou, inclusive, o adiamento do carnaval para o mês de abril, O seu valor, segundo um dos seus mais afamados biógrafos - Affonso de Carvalho - só pode ser medido com a escala da grandiosidade. O falecimento do barão repercutiu em grande parte do mundo e, em Portugal, o Diário de Notícias anotou um fato curioso que se perpetuaria para adiante: o Senado português, na ocasião sob a presidência de Anselmo Braamcamp, inovou, quando o presidente, aludindo ao falecimento do barão do Rio Branco, recordou os altos serviços por aquele estadista prestados ao seu país e a circunstância de ser ele ministro de estado quando o Brasil reconheceu a república portuguesa em 1910, honrando também o barão do Rio Branco as tradições lusitanas da origem da sua família e por tudo isso propôs que durante dez minutos, e como homenagem à sua memória, os senadores se conservassem silenciosos nos seus lugares, cumprindo-se, desta forma, o primeiro momento de silêncio que se tem notícia, numa sucessão que se vem prolongando até hoje. Caxambu homenageou o barão dando a uma das ruas do bairro do Trançador o seu nome.