* SEU BOLSO*
VAI TER UM FILHO? VEJA OS GASTOS DA GESTAÇÃO À VIDA ADULTA
Aprenda a calcular as despesas essenciais em cada fase da vida de seu filho. Educação pesa por volta de 40% das despesas.
O casal que espera a chegada de um filho pode não saber que, nos próximos 21 anos, terá de desembolsar entre R$ 200 mil e R$ 1 milhão, dependendo de sua condição econômica e disposição para investir no futuro herdeiro. O cálculo, feito pelo professor da ESPM e presidente do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), Adriano Maluf Amui, leva em conta gastos básicos com alimentação, educação, saúde e lazer.
Na hora de fazer as contas, é preciso levar em consideração as despesas essenciais, os gastos dispensáveis e, no longo prazo, a necessidade de uma poupança. Para o educador financeiro e presidente da consultoria DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, o ideal é que o custo do filho não ultrapasse 30% da renda média líquida do casal. Do contrário, o padrão de vida pode mudar drasticamente.
Com planejamento, especialistas mostram que é possível fazer um cálculo aproximado das despesas com o filho em cada fase da vida, da gestação à vida adulta. Entram na conta, ainda, os gastos não previstos, como festas de aniversário e passeios. E, se o orçamento apertar, há duas alternativas: fazer dívidas ou rever prioridades com o supérfluo.
DA GESTAÇÃO AOS CINCO ANOS DE IDADE
Confirmada a gravidez, surgem os primeiros gastos. “O casal começa a pensar na decoração do quarto e na compra de roupas, fraldas e itens de higiene”, enumera Domingos, da DSOP. O chá de bebê é a primeira chance para economizar. Os presentes devem ser calculados conforme a quantidade necessária.
Exames de pré-natal costumam ir além do ultrassom. Mesmo que o casal já pague plano de saúde, os hospitais oferecem serviços adicionais, como coleta de sangue do cordão umbilical e exame de audição do bebê, como aponta Amui, da Invent. “Um DVD para entreter os pais, com o ultrassom em 3D do feto, pode custar até R$ 450”.
Mas é quando a criança nasce que as despesas podem ir além do planejado. “Os pais nunca se lembram da festa de aniversário, que pode ter bufê e palhaço, e das festas de amiguinhos, que demandam a compra de presentes”, lembra o presidente da DSOP. Ele orienta que tais gastos podem ser compensados com uma reserva financeira. Se as despesas imprevistas não couberem no bolso, o melhor é optar por alternativas mais baratas, como fazer a festa em casa.
Para o presidente do Invent, brinquedos não precisam ser caros. “O importante é que sejam estimulantes”. Outra forma de economizar, segundo ele, é com as vacinas, que são encontradas na rede pública com facilidade. Comprar muitas roupas, para o profissional, é desnecessário, porque o bebê cresce rápido e elas são descartáveis. Da mesma forma, há gastos importantes e, quase sempre, esquecidos. “Itens de segurança, como telas de proteção para janela, protetores de tomada e travas de gaveta devem entrar na conta”, completa.
Gastos essenciais : Berço, fraldas, roupas, carrinho, exames pré-natal, obstetra, pediatra, remédios, vacinas, mobília do quarto, itens de segurança na casa.
Gastos opcionais : festa em bufê, decoração, babá eletrônica, coleta de sangue do cordão umbilical, presentes de aniversário, brinquedos.
DOS CINCO AOS 10 ANOS DE IDADE
Nesta fase, a criança passa a ter desejos materiais mais concretos. “A geração atual é educada digitalmente e conhece os aparelhos eletrônicos. Também gosta de copiar os amigos, como os que viajam à Disney”, comenta Domingos. Para o professor Amui, há uma pressão social entre os pais. “Eles gostam de mostrar o que oferecem aos filhos”. Outro investimento que pesa são os cursos extracurriculares, como de idiomas ou esportes.
Quando as vontades do filho elevam os custos, o educador Domingos lembra que os pais fazem malabarismos, contraem dívidas ou trabalham mais. Na visão dele, em vez de atender aos impulsos de consumo da criança, o pai pode fazer uma “faxina financeira” em casa, derrubando gastos em excesso.
“Com reuniões familiares, ele deve criar na criança um desejo de realização. Se ela quer um videogame, deve saber quanto precisa economizar de água, luz e telefone para comprar o aparelho”. Assim, introduz a idéia de que toda realização exige um sacrifício.
Gastos essenciais: escola, material escolar, uniforme, saúde, alimentação, roupas, transporte escolar.
Gastos opcionais : aparelhos eletrônicos (videogames, celulares, tablets), viagens, cursos livres (idiomas e esportes, por exemplo).
DOS 10 AOS 15 ANOS DE IDADE
Perto da adolescência, os custos com educação pesam em cerca de 40% dos gastos totais, segundo o professor da ESPM. Ao desembolsar mais com escola, há oportunidade de reduzir outros gastos. “As despesas com telefonia diminuem quando o jovem passa mais tempo nos meios digitais, com sistemas Wi-Fi”. Por outro lado, a forte ligação do adolescente com computadores e celulares exige que os pais contratem serviços de internet, conexão 3G, e façam planos de telefonia móveis, pré ou pós pagos.
Lazer e entretenimento também engordam as despesas nesta faixa etária. Nos casos de gastos supérfluos, os pais podem dar ao filho uma mesada e passar a ele a responsabilidade de custear a diversão, recomenda Amui. Se ele gastar tudo antes do fim do mês, fica sem o lazer. Daí, ele conhece o valor de poupar. “A poupança terá um mecanismo educador e também de segurança para planos futuros”, completa o especialista.
Adriano Amui acrescenta, ainda, que viagens ao exterior podem ser reduzidas para custear o essencial, no caso de aperto financeiro entre as classes A e B. “O plano de um intercâmbio no exterior pode ser postergado por um ou mais anos”.
Gastos essenciais: escola, material escolar, alimentação, transporte escolar, vestuário, internet, aparelhos eletrônicos.
Gastos opcionais : entretenimento (cinema, festas, passeios), viagens de imersão, cursos extra- curriculares, acessórios, mesada, conta de telefonia móvel, festa de debutante.
A PARTIR DOS 15 ANOS
Com mesada ou até poupança no banco, o adolescente passa a escolher uma carreira. Na opinião do presidente do DSOP, pais que interferem nesta escolha podem pagar caro. “Obrigá-lo a seguir uma profissão porque dá mais dinheiro pode criar frustração”. Há um risco maior de abandonar a faculdade e iniciar outra. Aí, o desembolso também aumenta.
Pais com boa condição financeira devem avaliar a possibilidade de um intercâmbio no exterior, recomenda Domingos. “Este investimento abre muitas portas”. Criar uma poupança com anos de antecedência é uma saída para famílias com este sonho, porém menos abastadas.
Quando o filho completa 18 anos, muitos pais querem presenteá-lo com um carro. Neste caso, é bom planejar a compra com antecedência, em vez de fazer um longo financiamento. O professor Amui dá a dica. “Se você investir R$ 100 por mês desde o nascimento do seu filho, com renda de 10% ao ano, terá poupado R$ 57.670 em 18 anos”.
Durante a faculdade, o jovem tem o estágio como oportunidade de renda e aprendizado. “É essencial nesta fase e pode ser um trampolim profissional”, comenta Domingos. Se o jovem chegar à formatura sem experiência, pode ter dificuldade em conseguir trabalho. Daí, é provável que o pai tenha que custear uma pós-graduação.
Entre as famílias com renda mais baixa, o adolescente costuma perceber a necessidade de trabalhar para ajudar nas despesas de casa. “Para este público, há programas de aprendiz nas escolas públicas para jovens da classes D, que garantem renda e aprendizado precoces”, explica Domingos.
Há ainda o jovem que, mesmo trabalhando, permanece na casa dos pais – alguns até depois dos 30 anos. Para que ele conquiste a independência financeira mais cedo, os pais também podem ajudar. “É possível criar um plano B para o filho desde cedo, um projeto de vida, como economizar para comprar o próprio imóvel”, conclui Domingos, do DSOP. (Fonte: Taís Laporta ).
*OPINIÃO*
‘”CARNAVAL EM CAXAMBU MUITA FESTA, MUITO OBA -OBA, MAS ACABOU E AGORA?”
Caro leitor, boa parte da população desejava o carnaval no calçadão e o nosso prefeito o fez, tudo muito organizado e bonito, embora receita que é bom veio pouca, mas foi uma festa bonita. Bem agora vamos para a real, nossa cidade sem secretario de Turismo, o parque (é nossa fonte de renda) pouco se fez nele, o comércio vem se arrastando só esse mês de fevereiro vi duas lojas de roupas fecharem as portas, a situação é preocupante. Olhando perto daqui a cidade de Baependi tem como fonte de renda a Nhá Chica e está se preparando em todos os âmbitos para receber um número grande de fiéis, aqui só muda o nome de fiéis para turistas mas não vejo qualquer preparo para recebê-los.
“E você o que acha?
*RAPIDINHAS*
PESQUISA MOSTRA QUE 68% DAS PESSOAS COMPRAM GENÉRICOS NO PAÍS
Pesquisa feita pelo Instituto Datafolha em 12 capitais brasileiras sobre o perfil dos consumidores em farmácias particulares aponta que 68% das 1.611 pessoas entrevistadas têm o hábito de comprar medicamentos genéricos.
Outros 25% dos homens e mulheres ouvidos – todos acima dos 18 anos – declararam adquirir remédios de marca. Entre a classe A, essa taxa subiu para 42%. Os demais indivíduos disseram usar outros tipos de drogas: similares, biológicas, manipuladas, homeopáticas e fitoterápicas. Os índices de cada um desses produtos, porém, não ultrapassaram os 2%. (Fonte: G1).
MINHA CASA, MINHA VIDA VIRA UM PESADELO PARA INVESTIDORES EUROPEUS
Principal reclamação é que burocracia para a aprovação de projetos resultou em atrasos para a assinatura dos contratos, execução das obras e recuperação do capital investido
MADRI e BELO HORIZONTE - Concebido para realizar o sonho de milhões de brasileiros, o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) tornou-se um pesadelo para muitos investidores europeus. A violenta retração do mercado imobiliário em países como Espanha, Itália, Portugal e até Inglaterra, consequência da crise econômica que o continente atravessa, provocou um movimento de migração de construtoras, incorporadoras e fundos de investimento para o Brasil. (Fonte: Karla Mendes).
TRABALHADOR QUE ADIOU APOSENTADORIA PODE PEDIR REVISÃO DO BENEFÍCIO
Supremo concede direito a aposentado que postergou uso do benefício na década de 70. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (21), por 6 votos a 4, que os aposentados podem pedir revisão de benefícios já concedidos para obter renda melhor. A revisão pode ser solicitada desde que o marco temporal esteja entre a data do direito adquirido à aposentadoria e o efetivo momento que ela foi requerida, ainda que nenhuma nova lei tenha sido editada no período. Os ministros analisaram o caso de um beneficiário que poderia ter se aposentado em 1976, mas que continuou trabalhando até 1980. Segundo cálculos feitos posteriormente, ele descobriu que seria melhor ter se aposentado em 1979 e, por isso, entrou na Justiça pedindo a revisão do benefício (entre 1979 e 1980 não houve qualquer alteração na lei). O aposentado também pedia que o cálculo do melhor benefício fosse pago retroativamente em relação às últimas décadas. (Fonte: iG).
