domingo, 19 de maio de 2013

ANASTASIA APRESENTA AVANÇOS ALCANÇADOS POR MINAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS GRAÇAS AO CHOQUE DE GESTÃO


Minas Gerais tem se destacado no cenário nacional, com uma gestão pública eficiente e inovadora, capaz de gerar resultados concretos para a melhoria da qualidade de vida da população. Nos últimos dez anos, foi praticamente universalizado o acesso a serviços básicos, como água tratada e energia elétrica, 98% dos 853 municípios estão ligados por rodovias pavimentadas, os investimentos do Governo de Minas aumentaram 310%, a desigualdade social diminui mais que a média nacional, a esperança de vida aumentou e a participação mineira na riqueza nacional cresceu de 8,6% para 9,3% do PIB brasileiro.
Esses resultados são parte dos números que o governador Antonio Anastasia apresentou nesta sexta-feira (17), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), com a palestra “Panorama da Economia Mineira”. É a primeira vez que os ganhos sociais e econômicos do Estado, registrados a partir de 2003 com o Choque de Gestão, foram apresentados ao público de maneira sistematizada. O evento integrou a programação dos 80 anos da Fiemg, comemorados em 2013.
De acordo com Antonio Anastasia, o objetivo do balanço dos últimos dez anos do Governo de Minas, iniciado na administração Aécio Neves, a partir de 2003, foi demonstrar a robustez das finanças do Estado e esclarecer a diferença do déficit zero em relação à dívida pública. Outra meta é demonstrar que, mesmo com uma grande concentração de recursos na esfera federal e o crescimento da dívida com a União, Minas conseguiu apresentar, nesses dez anos, indicadores e políticas sociais melhores que outros estados, como maior participação de Minas no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, aumento da renda do trabalhador e redução da pobreza. 
“Os números não são uma realização apenas do governo, mas uma realização de Minas, da sociedade mineira, dos empresários, das universidades, com o apoio dos municípios, com o apoio dos trabalhadores, acadêmicos, ou seja, todos os segmentos da sociedade, trabalhando em uníssono para demonstrar resultados que são expressivos”, disse.
Para o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, anfitrião da solenidade, o governador de Minas mostrou de maneira competente e didática o que está acontecendo em Minas Gerais. “Acho que são números que muitos ainda não conheciam, uma realidade que nós vivemos e que pode ser ainda melhor. Ele demonstrou que nós já crescemos muito, que o Estado tem se modificado e superado as dificuldades”, disse o empresário.
Confiança internacional
No encontro, que reuniu lideranças de entidades empresariais, além de diretores dos principais órgãos de imprensa que atuam no Estado, Antonio Anastasia abordou três grandes temas: as finanças estaduais, as políticas públicas e o desempenho econômico e social de Minas em relação ao Brasil. Ele apresentou o esforço do Governo de Minas nos últimos dez anos para equilibrar as finanças públicas e retomar a agenda de desenvolvimento. A partir do equilíbrio das contas pressuposto do Choque de Gestão, Minas Gerais se tornou modelo de administração pública recomendado pelo Banco Mundial e reconquistou a credibilidade junto a instituições financeiras no Brasil e no exterior.
A segunda geração do Choque de Gestão, o programa Estado para Resultados, adotado a partir de 2007, teve como foco os resultados das políticas públicas. Desde 2011, o Governo de Minas coloca em prática a terceira geração, conhecida como “Gestão para a Cidadania”, na qual são priorizados a transparência das ações e o novo modelo de governança pública com a participação cidadão, o Estado formado em Redes. Com essa política, Minas alcançou, no ano passado, dois rankings internacionais de boa governança, um da Agência Moody’s e outro da Agência Standard & Poor’s.
O governador de Minas reconheceu que o Estado ainda tem muitas dificuldades, mas com planejamento e dedicação é possível continuar avançando. “Claro que temos dificuldades graves a serem superadas. Mas o importante é percebermos uma trajetória e como estamos avançando. O importante é termos a noção que temos rumo e buscamos de fato um porto muito seguro. Então, as dificuldades que teremos vamos superá-las, sempre como muito planejamento, com muita dedicação, com muito esforço, trabalho e tenacidade, empreendedorismo, suor  e denodo, para, de fato, apresentarmos resultados nos próximos anos ainda mais auspiciosos quer aqueles apresentados neste instante”, disse.
Maior participação da indústria
A política de atração de investimentos, com geração de empregos de qualidade, é um dos principais objetivos do Governo de Minas. Para alcançar essa meta, o Estado criou mecanismos de indução ao desenvolvimento, gerando um ambiente propicio para os negócios e atraindo empreendimentos em vários segmentos.  Com isso, a participação do setor industrial no Produto Interno Bruto (PIB) mineiro cresceu 18%, enquanto na média nacional essa participação caiu 22%. Em 2002, a indústria mineira representava 28,6% do total da riqueza produzida no Estado, percentual que saltou para 33,6%, em 2010.
No PIB do agronegócio, a participação mineira, que era de 9%, em 2002, passou para 13,6%, no ano passado. O PIB per capita de Minas Gerais também apresentou evolução no período correspondente ao Choque de Gestão. Em 2002, a média por habitante era de R$ 6.904, pulando, em 2012, para R$ 17.932. Com isso, Minas ganhou três posições no ranking nacional, passando de 12º para 9º lugar entre os estados brasileiros.
Outra prioridade do Governo de Minas na área econômica é intensificar o processo de diversificação da economia mineira. Nos últimos dez anos, foi registrado aumento de 34% da participação de Minas nas exportações de produtos intensivos em tecnologia.
Minas Gerais também é destaque no mercado de trabalho. A região metropolitana de Belo Horizonte tem a menor taxa de desemprego da região Sudeste, além de registrar o segundo menor índice de desemprego entre os 27 estados brasileiros. Nos últimos dez anos, a renda média do trabalhador na RMBH cresceu 42%, desempenho melhor que a média de renda nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo. Já a taxa de desemprego despencou de 10,8%, em 2003, para 4,4%, no ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Menos desigualdade social
Com população estimada em 20 milhões de habitantes, distribuídas em 853 municípios, Minas Gerais é um estado heterogêneo. Mesmo assim, apresenta na área social resultados expressivos em relação a estados mais ricos ou menos populosos. A redução em 11,3% da desigualdade social em Minas, entre 2002 e 2011, foi maior do que a média nacional e da região Sudeste. Esse índice caiu de 0,559 para 0,496, no período.
A expectativa de vida para quem vive em Minas, 75,4 anos, é a maior entre os estados do Sudeste.  Por outro lado, a taxa de mortalidade infantil diminuiu 27%, entre 2002 e 2011, e a cobertura de pré-natal (com sete consultas ou mais) saltou de 48,8% para 69,1%, a maior entre os vizinhos da região.
Outra vertente importante deste projeto é o capital humano, ou seja, capacitar e estimular as pessoas a se prepararem para enfrentar os desafios do desenvolvimento. Em Minas, estão 14 instituições públicas de ensino superior, sendo que quatro delas estão entre as dez melhores do país.
O Estado lidera o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) dos anos iniciais do ensino infantil. A avaliação da rede estadual de ensino foi de 6.0 para os anos iniciais do ensino fundamental. Segundo o Ministério da Educação, esse índice é equivalente à média da educação em países desenvolvidos.
Outro número que demonstra a dimensão do grande alcance social do Choque de Gestão é o percentual de investimentos em saúde, segurança pública e educação, que, entre 2003 e 2012, cresceu 294%, 259% e 186%, respectivamente.
Na área de infraestrutura, os avanços também são vigorosos. Em 10 anos, a cobertura de rodovias com asfalto no Estado representou 50% de toda pavimentação feita em 50 anos. Em 2003, 76% dos 853 municípios tinham acesso pavimentado. Este percentual saltou para 98%, em 2012. Hoje, todas as cidades mineiras contam com sinal de telefonia celular e 97,9% da população tem acesso à água tratada.   
Fonte: Agência Minas