Minas Gerais é o sexto estado com a menor taxa de homicídios do país. Os
dados foram divulgados nesta quinta-feira (18), no Mapa da Violência 2013,
elaborado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latinoamericanos (Cebela). Ainda de
acordo com a pesquisa, que leva em consideração a densidade populacional, Minas
está em segundo lugar no Sudeste (21,5 mortes a cada 100 mil habitantes) entre
os estados com as menores taxas, atrás apenas de São Paulo (taxa de 13,5).
Os estudos apresentados pelo Cebela levam em consideração as estatísticas de
um período de dez anos, 2001 a 2011. Durante esse intervalo, o Estado manteve
sua posição no ranking. Entretanto, iniciando-se a avaliação em 2004, quando a
atual política de segurança foi delineada pelo Governo de Minas, com a estruturação da integração das
polícias e com a priorização das políticas de prevenção à criminalidade,
percebe-se uma queda na taxa de homicídios, que passou de 22,6, em 2004, para
21,5, em 2011, último ano analisado pela pesquisa. Os índices divulgados no Mapa
da Violência 2013 já estão sendo objeto de análise detalhada de especialistas e
grupos técnicos do Governo de Minas. Os dados vão nortear o anúncio de novos
investimentos do Estado para a segurança pública nos próximos meses.
Investimentos em infraestutura e prevenção
Com foco na redução dos índices de violência e homicídios, o Governo de Minas
tem investido amplamente em pessoal e equipamentos para as polícias. De janeiro
a junho, foram contratados mais de 5.000 profissionais para as polícias Civil e
Militar e para o Corpo de Bombeiros. Somente nos próximos meses, serão entregues
quase 3.000 novas viaturas, entre carros, motocicletas, vans e rabecões.
Ainda estão sendo investidos R$ 48,5 milhões na construção do Centro
Integrado de Comando e Controle Regional. Com um forte aparato tecnológico, o
centro funcionará em Belo Horizonte, no bairro Gameleira, integrando mais de 20
órgãos de segurança pública estaduais e federais, como a Secretaria de Estado de Defesa
Social, as polícias Militar e Civil, o Corpo de Bombeiros e as polícias Federal e Rodoviária Federal,
além de diversas instituições municipais, como a BHTrans e a Guarda Municipal.
Atualmente, um centro provisório, que capta a imagem de mais de 400 câmeras
espalhadas pela capital, funciona na Cidade Administrativa em um espaço de cerca
de 900 metros quadrados.
O projeto de videomonitoramento “Olho Vivo” também está recebendo recursos do
poder público estadual. Atualmente, estão sendo aplicados R$ 50 milhões pelo
Governo de Minas na implementação e ampliação do sistema em diversos municípios.
Índices mostram que, nas áreas onde as câmeras foram instaladas, houve redução
de 30% a 40% na criminalidade.
Agência Minas