* SEU BOLSO*
OS SETE PECADOS DO CARTÃO DE CRÉDITO
Professor da FGV e autor do livro “10 x sem juros”, Samy Dana dá dicas de como fugir das armadilhas que levam ao superendividamento. Listamos os maiores perigos.
Praticidade, segurança e milhas. Esses atrativos fazem com que o cartão de crédito, apesar dos juros mais altos do mercado, seja o recurso preferido do brasileiro ao ir às compras. Mas ele tece armadilhas que, se ignoradas, podem levar ao descontrole financeiro, como alertou Samy Dana, professor de finanças da FGV, consultor e autor do livro “10 x sem juros” (Ed. Saraiva), durante evento promovido pelo CIEE (Centro de Integração Escola Empresa), em São Paulo.
“Um mês de juros no cartão de crédito equivale a dois anos de ganhos na caderneta de poupança”, compara. O rendimento da poupança no último mês foi de 0,45%, enquanto os juros do cartão ficaram na faixa dos 9,37% mensais. Seu uso indiscriminado pode ser evitado com o controle do orçamento doméstico, que é feito por apenas 5% da população, segundo Dana.
“O ideal é reservar 50% dos recursos para a sobrevivência (aluguel, financiamento, alimentação), 30% com o patrimônio (bens, aposentadoria e aplicações) e 20% com gastos supérfluos (entretenimento e roupas)”, recomenda o professor.
Dana apontou os maiores sinais de perigo do cartão de crédito, que ultrapassa em juros o cheque especial, o crédito pessoal e o consignado. Confira quais são eles e aprenda a fazer bom uso deste recurso, para evitar entrar no vermelho:
1 – Usar o cartão sem critérios
Parcelar o pagamento das compras no cartão ou atrasar a fatura para o mês seguinte sem necessidade é um equívoco, alerta o consultor. Ele deve ser usado somente em emergências, ou quando não é possível recorrer a linhas mais baratas, como o crédito consignado, que cobra taxas em torno de 1,7% ao mês, por descontar os valores da folha de pagamento. O mesmo cuidado vale para o cheque especial, a segunda modalidade mais cara no mercado.
2 – Ignorar os custos embutidos
Muita gente se esquece que o custo total da dívida vai além dos juros cobrados. Entram na conta custos nem sempre fáceis de visualizar, como a taxa de abertura de crédito e seguros embutidos, lembra Dana. Por isso, antes de contratar uma linha de crédito para cartão ou outra modalidade, é preciso conhecer as cláusulas do contrato, para saber quais as cobranças previstas ao contrair a dívida.
3 – Deixar para pagar após o vencimento
Se a compra foi feita à vista no início do mês, e a fatura do cartão chega perto do fim, quitar o valor no vencimento é uma ótima oportunidade de aproveitar o crédito sem pagar juros. “Se você pagar a fatura até a data de vencimento, o cartão será seu amigo”, aponta o professor da FGV.
4 – Parcelar as compras sem juros
A taxa zero dos produtos vendidos a prazo pode esconder uma armadilha de preços, segundo Dana. Normalmente, os juros ficam escondidos no valor total do eletrodoméstico ou móvel, por exemplo. Somadas as parcelas, é preciso ver quanto custaria o bem à vista. Normalmente, o consumidor negocia um desconto com o vendedor para comprar, porque lojas que vendem a prazo costumam embutir os juros no preço total do produto.
5 – Desconhecer a taxa mensal
Quando o cliente desconhece os juros cobrados na dívida, é mais fácil sofrer abusos do credor. Ter noção das taxas praticadas em outras linhas de crédito e mostrar esse conhecimento ao gerente do banco facilita uma negociação para baixar os juros. “Se você demonstra que pretende migrar a dívida para outro banco, pela portabilidade de crédito, é um bom começo”, afirma Dana.
6 – Ignorar o prazo da dívida
Não adianta obter crédito a taxas mais baixas se o prazo do pagamento for muito longo. “É importante olhar não apenas os juros, mas o valor total”, diz o professor. Assim, vale comparar se o preço final do bem adquirido é mais baixo com juro maior e um prazo mais curto.
7 – Obsessão por milhas
Juntar pontos no cartão para trocar por passagens aéreas é uma estratégia para estimular o uso desse tipo de pagamento. Afinal, quanto mais se gasta, mais milhas se acumula. O apetite por pontos pode desencadear o descontrole no consumo. Outro risco, alerta Dana, é que aos destinos turísticos aos quais as milhas se aplicam muitas vezes são mais caros sem as milhas, e a troca pode não compensar. (Fonte: Taís Laporta ).
*OPINIÃO*
INSTITUIÇÕES POLÍTICAS E RELIGIOSAS SÃO AS QUE TÊM MENOS CREDIBILIDADE ENTRE JOVENS
Pesquisa feita em 20 países ibero-americanos e com mais de 20 mil pessoas colocou as universidades como a instituição mais próxima da juventude
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*RAPIDINHAS*
CUSTO PARA FINANCIAR CARRO VARIA ATÉ 6 VEZES CONFORME O BANCO
O custo de financiar o carro próprio pode variar até seis vezes, dependendo do banco que realizará o empréstimo para o consumidor. De acordo com um levantamento realizado pelo Banco Central (BC), que levou em consideração as taxas para o mês de julho, os juros para o financiamento de veículos podem variar entre 9,07% e 54,44%, ao ano.
Os juros informados pelos bancos ao BC são prefixados, ou seja, embutidos no valor das parcelas a serem pagas. (Fonte: Matheus Lombardi).
MANTEGA VÊ ALTA DO PIB DE 2,5% A 3% EM 2013
A economia brasileira pode crescer entre 2,5% e 3% em 2013, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista à Reuters, diante de um cenário de instabilidade que abateu os mercados recentemente e depois das manifestações populares que eclodiram em todo o país. Até então, as contas dele apontavam para expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 3%.
A volatilidade mundial no câmbio originada pela comunicação inicial "não organizada" do Federal Reserve - banco central norte-americano - e os protestos por aqui afetaram a atividade doméstica no segundo trimestre, cujo crescimento tende a ficar próximo ou um pouco acima da alta de 0,6% ocorrida no primeiro trimestre, segundo Mantega. (Fonte: Da Reuters).
CAFEICULTORES E GOVERNO DISCUTEM EM BRASÍLIA MEDIDAS DE APOIO AO SETOR
Conselho do café e CNA estiveram com Ministério da Agricultura.
Eles estudam medidas que possam ajudar na recuperação do mercado.
A reunião no Ministério da Agricultura foi a portas fechadas. O encontro durou quase três horas.
Os representantes dos produtores de café pediram garantias para a comercialização desta safra. O preço de mercado da saca está abaixo do preço mínimo estipulado pelo governo, que hoje é de R$ 307.
Uma das propostas é que o governo faça contratos de opção de venda, modalidade que funciona por meio de leilões. Quem participa pode vender o café em uma data futura, por um preço que seja superior ao mínimo fixado pelo governo.
O superintendente de uma das maiores cooperativas de Minas Gerais, a de Guaxupé, também participou da reunião. Para Lúcio Dias é preciso que as medidas de apoio ao setor entrem em vigor imediatamente.
O secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, João Alberto Paixão Lages, disse que o governo está atento ao problema do setor.
Uma nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira (25). (Fonte: Globo Rural).
