*SEU BOLSO*
SEGURO DE CARRO
DEVE INCLUIR ENCHENTE; VEJA 7 CUIDADOS PARA GARANTIR COBERTURA
Número de sinistros no verão aumenta 30%
em relação ao resto do ano, segundo FenSeg
Os motoristas que contrataram seguro
completo — que inclui roubo, colisão e incêndio — para seus carros devem ficar
tranquilos em relação à cobertura contra enchente em água doce (que exclui o
mar). De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a proteção
é exigência nos pacotes completos desde 2004.
Com
as chuvas de verão — como
as que deixaram quase 60 mil desabrigados no Espírito Santo —,
a quantidade de sinistros neste período aumenta 30% em relação ao resto do ano.
Anualmente, os casos de carros submersos em água doce aumentam 15%, calcula
a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).
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Antes
de precisar usar o seguro, contudo, é preciso ficar atento às particularidades
de sua apólice para evitar que uma enchente resulte na perda parcial ou total
do seu veículo (confira sete cuidados no quadro abaixo). Atualmente, não
existe apólice exclusiva para enchentes. É necessário contratar um pacote
completo.
Segundo
Maria Inês Dolci, coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do
Consumidor (Proteste), antes de fechar o contrato, é preciso detalhar com
veracidade onde você vai deixar o carro no período da noite e quem vai
dirigí-lo, incluindo possíveis motoristas.
Carros
submersos em alagamento, em
Vila Velha (ES), em dezembro de 2013
"Isso
é fundamental porque na hora que ocorrer uma enchente, eles podem alegar que
você não avisou que haveria um segundo motorista ou que deixaria o carro na
rua", exemplifica ela.
Além
disso, no caso de uma enchente, o motorista segurado deve entrar em contato
automaticamente com a seguradora, evitando contratar guincho e limpeza
automotiva particular, por exemplo. "Eles podem transferir para você a
responsabilidade de ter retirado ou limpado o veículo de forma errada",
alerta Maria Inês.
O
segurado que costuma viajar também deve ter atenção. Isso porque o seguro cobre
apenas submersão do carro em água doce. Ou seja, andar com o carro na praia
pode representar um risco irreparável.
Apólices completas
Segundo
Marcelo Sebastião, diretor de auto da Porto Seguro, 99% das apólices de
veículos contratadas pelos brasileiros são completas. Ou seja, incluem a
cobertura contra enchente, incêndio, roubo e colisão. "Dificilmente, o
motorista vai ficar sem cobertura nesse caso", garante ele.
As
ocorrências de carros submersos em água doce crescem até 40% na seguradora
durante o verão. Há anos, no entanto, que registram aumento de 50%. Para
agilizar o processo de retirada do veículo nesses casos, a Porto comprou
caminhões especializados em tirar carros da água.
"É
como se fosse um guindaste que suspende o veículo sem causar mais danos ao
carro", explica o executivo.
A
seguradora também oferece um pacote que cobre higienização e troca de estofado
no caso de alagamento do veículo. Os serviços estão inclusos nos produtos
"Porto Seguro Mais Mulher", "Porto Seguro Mais" e
"Auto Sênior". O limite de valor é de R$ 800.
Apesar
do aumento na quantidade de ocorrências no período de verão, o número de carros
rebocados em enchentes ainda é bastante pequeno, pondera Laur Diuri,
diretor de sinistros da Allianz Seguros.
Na
seguradora, por exemplo, há 200 sinistros de enchente por mês contra 7 mil de
colisão. "A quantidade [de ocorrências] só ganha representatividade quando
há grandes catástrofes, como a que ocorreu no Espírito Santo", acrescenta.
7 cuidados para garantir a cobertura em
caso de enchente:
1-- Dê
preferência à apólice completa de seguro — somente ela inclui enchente
2- Mantenha
o veículo em local seguro durante a noite
3- No
caso de enchente, ligue automaticamente para a seguradora
4- Evite
deixar pessoas não incluídas no contrato dirigirem o carro
5- Nunca
acelere o veículo para fugir da enchente
6- Evite dirigir perto
de praia; o seguro não inclui submersão em água salgada
7- Dê preferência aos
serviços de guincho e limpeza oferecidos pela seguradora
(Fontes: Patrícia Basilio / FenSeg
/ Proteste
*OPINIÃO*
COPA VIRA CHAMARIZ PARA TEMPORADA POR GREVES E REAJUSTES
Você acha correto essa maneira de reivindicar interesses ?
*RAPIDINHAS*
INTENÇÃO DO
BRASILEIRO DE VIAJAR DE AVIÃO É A MAIOR EM QUASE DOIS ANOS
Nordeste é a região preferida por turistas,
mas o Rio de Janeiro é o Estado com maior potencial, diz Ministério do Turismo.
Os destinos nacionais se mantêm como preferidos dos brasileiros (64,3%).
Proximidade da Copa do Mundo, passagens mais acessíveis e trajetos mais curtos
justificam o alto índice de brasileiros que pretendem viajar de avião nos
próximos seis meses (62%) — percentual mais alto desde maio de 2012, segundo
pesquisa "Sondagem do Consumidor" divulgada com exclusividade
ao iG pelo Ministério do Turismo. (Fonte: iG).
IMPOSTO É O GRANDE VILÃO DO PREÇO DAS ROUPAS NO PAÍS
Segundo levantamento, 38,5% do valor de uma calça
jeans corresponde aos impostos. As filas quilométricas que se formaram na porta da
loja de departamentos Forever 21 escancaram: o brasileiro quer pagar mais
barato por suas compras. Ainda não se sabe se os preços muy amigos da varejista
se sustentarão no mercado brasileiro, mas a vinda da marca deu margem a um
questionamento. Por que pagamos tão caro em roupas no Brasil? Na semana
passada, o Banco BTG Pactual divulgou o “Índice Zara”, que mediu o preço de uma
cesta de 14 produtos vendidos pela varejista espanhola em 22 países. O Brasil
foi o mais caro. No total, o pacote saiu a R$ 2.812,56 (U$S 1.280), 21%
superior ao que é nos Estados Unidos (R$ 2.315,65) e 41,6% acima do valor na
Espanha (R$ 1.641,67), país sede da empresa. (Fonte: Luisa Brasil).
ATRASO, ERRO E SOBREPREÇO MULTIPLICAM CUSTOS DE
REFINARIAS DA PETROBRAS
Denúncias sobre
negócios da estatal são base de pedidos de CPI.
Sobrepreços apontados pelo TCU podem chegar a R$ 2,77 bilhões.
Sobrepreços apontados pelo TCU podem chegar a R$ 2,77 bilhões.
Já estrangulada em
dívidas, a Petrobras pode
ter sofrido perdas bilionárias em suas operações com refinarias na última
década – dentro e fora do país. Documentos do Tribunal de Contas da União (TCU)
a partir de 2008 mostram que erros e deficiências em projetos, atrasos nas
obras e sobrepreços podem ter custado bilhões aos cofres da estatal.
Nas refinarias
de Abreu e Lima,
em Pernambuco, e Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), as obras
estão atrasadas – o Comperj deve ser concluído com dez anos de atraso –, e
estimativas já apontam que esses projetos devem custar pelo menos 5 vezes mais
que o valor original.
Além disso,
fiscalizações do tribunal apontam que erros e deficiências nos projetos, além
de sobrepreço, podem levar a Petrobras a gastar R$ 2,77 bilhões a mais nesses
empreendimentos. (Fonte: Fabio Amato).