quarta-feira, 16 de abril de 2014

COLUNA


*SEU BOLSO*
SEGURO DE CARRO DEVE INCLUIR ENCHENTE; VEJA 7 CUIDADOS PARA GARANTIR COBERTURA
Número de sinistros no verão aumenta 30% em relação ao resto do ano, segundo FenSeg
Os motoristas que contrataram seguro completo — que inclui roubo, colisão e incêndio — para seus carros devem ficar tranquilos em relação à cobertura contra enchente em água doce (que exclui o mar). De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a proteção é exigência nos pacotes completos desde 2004. 
Com as chuvas de verão — como as que deixaram quase 60 mil desabrigados no Espírito SantoHYPERLINK "http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2013-12-26/mortes-no-espirito-santo-por-chuvas-chegam-a-27-diz-defesa-civil.html" —, a quantidade de sinistros neste período aumenta 30% em relação ao resto do ano. Anualmente, os casos de carros submersos em água doce aumentam 15%, calcula a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).
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Antes de precisar usar o seguro, contudo, é preciso ficar atento às particularidades de sua apólice para evitar que uma enchente resulte na perda parcial ou total do seu veículo (confira sete cuidados no quadro abaixo). Atualmente, não existe apólice exclusiva para enchentes. É necessário contratar um pacote completo.
Segundo Maria Inês Dolci, coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), antes de fechar o contrato, é preciso detalhar com veracidade onde você vai deixar o carro no período da noite e quem vai dirigí-lo, incluindo possíveis motoristas.
Carros submersos em alagamento, em Vila Velha (ES), em dezembro de 2013
"Isso é fundamental porque na hora que ocorrer uma enchente, eles podem alegar que você não avisou que haveria um segundo motorista ou que deixaria o carro na rua", exemplifica ela. 
Além disso, no caso de uma enchente, o motorista segurado deve entrar em contato automaticamente com a seguradora, evitando contratar guincho e limpeza automotiva particular, por exemplo. "Eles podem transferir para você a responsabilidade de ter retirado ou limpado o veículo de forma errada", alerta Maria Inês.
O segurado que costuma viajar também deve ter atenção. Isso porque o seguro cobre apenas submersão do carro em água doce. Ou seja, andar com o carro na praia pode representar um risco irreparável.
Apólices completas
Segundo Marcelo Sebastião, diretor de auto da Porto Seguro, 99% das apólices de veículos contratadas pelos brasileiros são completas. Ou seja, incluem a cobertura contra enchente, incêndio, roubo e colisão. "Dificilmente, o motorista vai ficar sem cobertura nesse caso", garante ele.
As ocorrências de carros submersos em água doce crescem até 40% na seguradora durante o verão. Há anos, no entanto, que registram aumento de 50%. Para agilizar o processo de retirada do veículo nesses casos, a Porto comprou caminhões especializados em tirar carros da água.
"É como se fosse um guindaste que suspende o veículo sem causar mais danos ao carro", explica o executivo.
A seguradora também oferece um pacote que cobre higienização e troca de estofado no caso de alagamento do veículo. Os serviços estão inclusos nos produtos "Porto Seguro Mais Mulher", "Porto Seguro Mais" e "Auto Sênior". O limite de valor é de R$ 800. 
Apesar do aumento na quantidade de ocorrências no período de verão, o número de carros rebocados em enchentes ainda é bastante pequeno, pondera Laur Diuri, diretor de sinistros da Allianz Seguros. 
Na seguradora, por exemplo, há 200 sinistros de enchente por mês contra 7 mil de colisão. "A quantidade [de ocorrências] só ganha representatividade quando há grandes catástrofes, como a que ocorreu no Espírito Santo", acrescenta.
7 cuidados para garantir a cobertura em caso de enchente:
1-- Dê preferência à apólice completa de seguro — somente ela inclui enchente
2- Mantenha o veículo em local seguro durante a noite
3- No caso de enchente, ligue automaticamente para a seguradora
4- Evite deixar pessoas não incluídas no contrato dirigirem o carro
5- Nunca acelere o veículo para fugir da enchente
6- Evite dirigir perto de praia; o seguro não inclui submersão em água salgada
7- Dê preferência aos serviços de guincho e limpeza oferecidos pela seguradora
(Fontes:  Patrícia Basilio / FenSeg / Proteste

*OPINIÃO*
COPA VIRA CHAMARIZ PARA TEMPORADA POR GREVES E REAJUSTES
Você acha correto essa maneira de reivindicar interesses ? 

*RAPIDINHAS*
INTENÇÃO DO BRASILEIRO DE VIAJAR DE AVIÃO É A MAIOR EM QUASE DOIS ANOS

Nordeste é a região preferida por turistas, mas o Rio de Janeiro é o Estado com maior potencial, diz Ministério do Turismo. Os destinos nacionais se mantêm como preferidos dos brasileiros (64,3%). Proximidade da Copa do Mundo, passagens mais acessíveis e trajetos mais curtos justificam o alto índice de brasileiros que pretendem viajar de avião nos próximos seis meses (62%) — percentual mais alto desde maio de 2012, segundo pesquisa "Sondagem do Consumidor" divulgada com exclusividade ao iG pelo Ministério do Turismo. (Fonte: iG).
IMPOSTO É O GRANDE VILÃO DO PREÇO DAS ROUPAS NO PAÍS
Segundo levantamento, 38,5% do valor de uma calça jeans corresponde aos impostos. As filas quilométricas que se formaram na porta da loja de departamentos Forever 21 escancaram: o brasileiro quer pagar mais barato por suas compras. Ainda não se sabe se os preços muy amigos da varejista se sustentarão no mercado brasileiro, mas a vinda da marca deu margem a um questionamento. Por que pagamos tão caro em roupas no Brasil? Na semana passada, o Banco BTG Pactual divulgou o “Índice Zara”, que mediu o preço de uma cesta de 14 produtos vendidos pela varejista espanhola em 22 países. O Brasil foi o mais caro. No total, o pacote saiu a R$ 2.812,56 (U$S 1.280), 21% superior ao que é nos Estados Unidos (R$ 2.315,65) e 41,6% acima do valor na Espanha (R$ 1.641,67), país sede da empresa. (Fonte: Luisa Brasil).

ATRASO, ERRO E SOBREPREÇO MULTIPLICAM CUSTOS DE REFINARIAS DA PETROBRAS
Denúncias sobre negócios da estatal são base de pedidos de CPI.
Sobrepreços apontados pelo TCU podem chegar a R$ 2,77 bilhões.
Já estrangulada em dívidas, a Petrobras pode ter sofrido perdas bilionárias em suas operações com refinarias na última década – dentro e fora do país. Documentos do Tribunal de Contas da União (TCU) a partir de 2008 mostram que erros e deficiências em projetos, atrasos nas obras e sobrepreços podem ter custado bilhões aos cofres da estatal.
Nas refinarias de Abreu e Lima, em Pernambuco, e Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), as obras estão atrasadas – o Comperj deve ser concluído com dez anos de atraso –, e estimativas já apontam que esses projetos devem custar pelo menos 5 vezes mais que o valor original.
Além disso, fiscalizações do tribunal apontam que erros e deficiências nos projetos, além de sobrepreço, podem levar a Petrobras a gastar R$ 2,77 bilhões a mais nesses empreendimentos. (Fonte: Fabio Amato).