Caxambu,
“minha terra querida”
Tendo
à minha frente os belíssimos versos do professor Antônio Maurício Ferreira,
presentes no hino do município, de sua autoria, relembramos o 16 de setembro de
1901: há 113 anos a Freguesia de Nossa Senhora dos Remédios das Águas Virtuosas
de Caxambu assumia a sua maioridade, emancipando-se de Baependi por força da
Lei estadual nº 319 daquela data. Era o coroamento de um sonho de muitos
caxambuenses, quer aqui nascidos, quer adotados pela terra das águas minerais
de inigualável competitividade com as mais famosas do mundo inteiro.
Francisco
de Paula Mayrink, um nome que deve ser sempre lembrado por Caxambu e
caxambuenses, pois foi, graças aos seus esforços e tenacidade que se chegou à
emancipação, um largo gesto de visão de homem empreendedor e que, associado a
outros significativos nomes como o de Polycarpo Rodrigues Viotti, Praxedes da
Costa e Antônio Penha, compreendiam a necessidade e a importância desse gesto,
dando foros de independência a um torrão dos mais belos das Minas Gerais, que
até hoje representa, por suas águas virtuosas e santas, uma busca por aqueles
que procuravam nelas um refrigério e a cura para alguns males físicos e que
devem, “ad aeternum”, espelhar a grandeza do solo mineiro e da gente mineira, acolhedora
e benfazeja.
Bendigamos,
pois, Caxambu, suas águas minerais e o seu aniversário de emancipação política.
Esta
é uma homenagem do Lions Clube de Caxambu e da Academia Caxambuense de Letras
aos 113 anos de Caxambu.