terça-feira, 16 de setembro de 2014

COLUNA





Caxambu, “minha terra querida”

Tendo à minha frente os belíssimos versos do professor Antônio Maurício Ferreira, presentes no hino do município, de sua autoria, relembramos o 16 de setembro de 1901: há 113 anos a Freguesia de Nossa Senhora dos Remédios das Águas Virtuosas de Caxambu assumia a sua maioridade, emancipando-se de Baependi por força da Lei estadual nº 319 daquela data. Era o coroamento de um sonho de muitos caxambuenses, quer aqui nascidos, quer adotados pela terra das águas minerais de inigualável competitividade com as mais famosas do mundo inteiro.
Francisco de Paula Mayrink, um nome que deve ser sempre lembrado por Caxambu e caxambuenses, pois foi, graças aos seus esforços e tenacidade que se chegou à emancipação, um largo gesto de visão de homem empreendedor e que, associado a outros significativos nomes como o de Polycarpo Rodrigues Viotti, Praxedes da Costa e Antônio Penha, compreendiam a necessidade e a importância desse gesto, dando foros de independência a um torrão dos mais belos das Minas Gerais, que até hoje representa, por suas águas virtuosas e santas, uma busca por aqueles que procuravam nelas um refrigério e a cura para alguns males físicos e que devem, “ad aeternum”, espelhar a grandeza do solo mineiro e da gente mineira, acolhedora e benfazeja.
Bendigamos, pois, Caxambu, suas águas minerais e o seu aniversário de emancipação política.
Esta é uma homenagem do Lions Clube de Caxambu e da Academia Caxambuense de Letras aos 113 anos de Caxambu.