quarta-feira, 29 de outubro de 2014

COLUNA


*SEU BOLSO*

TER UM CARRO VALE A PENA OU NÃO?
Se você está pensando em comprar um veículo — ou aposentar o que tem — vamos te ajudar a tomar a decisão com alguns cálculos.
Os gastos são altos, mas às vezes as vantagens compensam
 Muitos dos orientadores de finanças pessoais fazem uma cruzada contra o carro, como se ele fosse o mal da humanidade e uma fonte interminável de gastos. Não é bem assim.
O que gosto no consultor Paulo Portinho (autor de Quanto Custa Ficar Rico?) é que ele é bem consciente das nossas necessidades.
Se eu fosse trabalhar de transporte público, por exemplo, levaria umas 3 ou 4 horas para chegar e talvez até mais para voltar. De carro, são 50 minutos cada trajeto.
O carro gasta mais? Gasta, sem dúvidas. Mas e quanto à economia de tempo? E estas 4 a 6 horas que eu economizo todo dia? Quanto vale a sua hora de trabalho?
O CÁLCULO
Portinho sugere que efetivamente façamos o cálculo. Divida seu salário pela quantidade de horas que você trabalha por mês e você saberá quanto ganha por hora.
Se você puder adiantar o seu serviço nestas horas que economizou usando o carro, pronto; já está valendo.
Agora, se não puder, pois não tem o que adiantar em casa, leve em consideração uma coisa: qualidade de vida.
São 4 a 6 horas que eu perderia de ficar com a minha família, vendo filme, descansando, seja o que for. E, para mim, isto não tem preço.
E SE FOR O CONTRÁRIO?

Importante notar que aqui acima falei do meu caso pessoal.
Várias cidades, como São Paulo, estão aumentando cada vez mais os corredores de ônibus e criando metrô. Então é possível que, no seu trajeto, seja mais rápido e barato utilizar o transporte público.
Para dar aquele passeio no final-de-semana, então, como ficaria a coisa?
Você pode pegar um táxi. Isso ficou especialmente fácil com a chegada de aplicativos como o Easy Taxi ou 99 Taxis.
Se o transporte público for mais rápido e barato para você, para que ter um carro? É uma pergunta que vale a pena fazer sem preconceitos.
A BICICLETA TAMBÉM É UMA OPÇÃO
Em muitas cidades da Europa, como Amsterdã e Copenhagen, as pessoas se locomovem principalmente por bicicleta.
Aqui no Brasil há uma dificuldade, ainda: o trânsito é bem agressivo.
Mas as coisas estão melhorando.
A cada ano que passa, centenas de quilômetros de ciclovias e ciclofaixas são criadas no país — e os motoristas também estão mais respeitosos com os ciclistas.
Se o caminho casa/trabalho for curto e seguro para ir de bike, não podemos descartar essa opção.
Ainda mais porque haverá uma grande economia de dinheiro, sem contar que é bom para a saúde.
NÃO PODEMOS ESQUECER DA MOTO
Você pega muito trânsito de carro? O transporte público é ruim na área? É longe para ir de bicicleta?
Uma alternativa é a moto.
Ela tem agilidade e é mais barata do que um carro.
Por outro lado, é menos segura e confortável.
Para tomar essa decisão, apenas sabendo o que é mais importante para você.
COMO DECIDIR, ENTÃO?
Como eu posso saber, então, se o carro vale à pena?
Bom, o carro envolve uma série de custos que a maioria das pessoas não calcula: além do combustível, manutenção (óleo, filtros de combustível e ar, correias, velas, pastilhas de freio, embreagem, etc, ), impostos (IPVA, inspeção veicular, licenciamento) e seguros, ele ainda apresenta depreciação anual.
Colocando tudo o que você gasta com ele no ano, dividido pelo número de meses, você terá uma idéia de quanto o carro custa para você.
Compare isto com o quanto você gastaria de transporte público ou bicicleta e terá uma idéia.
Se tiver preguiça, tem um app chamado Carango que faz quase todos os cálculos para você, menos o da depreciação, e fala quanto custa o seu carro, por quilômetro. O meu está saindo por 33 centavos o quilômetro rodado.
A DISTÂNCIA PERCORRIDA
O consultor Gustavo Cerbasi (do livro Casais inteligentes enriquecem juntos) fala que o carro compensa se você rodar com ele mais do que 10 mil quilômetros por ano. Eu rodo 25 mil, por exemplo.
E o carro também envolve regalias, como estar disponível à hora que quiser, poder usar no fim de semana, viajar, etc. São coisas que devem ser pesadas e comparadas na hora da avaliação.
Então surge outra questão: carro de luxo ou carro popular?
A diferença entre um e outro é simples. O de luxo gasta muito mais em todos os aspectos. Agora, é o que Portinho fala: se o conforto e a economia de seu tempo compensam, às vezes dá para ter uma Mercedes com motorista particular.
Vai de cada um, é só calcular. (Fonte: David Nordon).

*OPINIÃO*
O VOTO SERIA MAIS CONCIENTE SEM SER OBRIGATÓRIO?
O QUE VOCÊ ACHA?

*RAPIDINHAS*
GUIDO MANTEGA: 'PIB COM ALTA DE 3% EM 2015'
Ministro da Fazenda deixará a pasta no dia 1º de janeiro, mesmo em eventual reeleição da presidenta Dilma Rousseff
   O ministro da Fazenda, Guido Mantega, acredita na melhora da economia internacional para impulsionar o crescimento do Brasil em 2015. Ele estima entre 2% e 2,5% o PIB do próximo ano: “É a taxa que dá para crescer enquanto persistir a crise internacional, foi também o que nós crescemos no ano passado”, assegura, sem esconder a esperança de que o país atinja 3%. “É possível, se os Estados Unidos e Europa estiverem se recuperando”. O ministro, que deixará a pasta no dia 1º de janeiro, mesmo em eventual reeleição da presidenta Dilma, garante que o governo não represou preços de produtos administrados e chama acusação de “equívoco” da oposição. “É a turma do tarifaço”, diz. (Fonte: O Dia).

GASTOS DE BRASILEIROS NO EXTERIOR BATEM RECORDE EM SETEMBRO
Desde 1995, este foi o maior resultado no mês de setembro registrado pelo Banco .   As despesas de brasileiros no exterior chegaram a US$ 2,4 bilhões no mês passado, o maior resultado registrado pelo Banco Central, na série histórica mensal, iniciada em 1995 para meses de setembro. De janeiro a setembro, os gastos no exterior alcançam US$ 19,6 bilhões, contra US$ 24,9 bilhões em igual período do ano passado. Em setembro de 2013, as despesas de brasileiros fora do país totalizaram US$ 1,9 bilhão.
As receitas de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 493 milhões , contra US$ 505 milhões igual mês do ano passado. De janeiro a setembro, as receitas chegaram a US$ 5,4 bilhões, contra US$ 5 bilhões no mesmo período de 2013.
Com esses resultados de despesas e receitas, a conta das viagens internacionais ficou negativa em US$ 1,8 bilhão, no mês passado, ante resultado negativo de US$ 1,6 bilhão em setembro de 2013. (Fonte: Agência Brasil).

CONSUMIDOR DO VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS É INFIEL, MOSTRA ESTUDO

Clientes vão até lojas físicas conhecer produtos, mas acabam fazendo compras pela internet.  Apenas 34,4% dos entrevistados nunca compraram um eletroeletrônico pela internet. Os comparadores de preços online e o “show rooming” – quando o consumidor visita uma loja física para conhecer um produto, mas acaba comprando-o pela internet – estão tornando os clientes do varejo de eletroeletrônicos cada vez mais infiéis. (Fonte: Bárbara libório).