*SEU BOLSO*
TER UM CARRO VALE A PENA OU NÃO?
Se você está pensando em comprar um veículo — ou aposentar o que tem —
vamos te ajudar a tomar a decisão com alguns cálculos.
Os gastos são
altos, mas às vezes as vantagens compensam
Muitos dos orientadores de finanças pessoais fazem uma cruzada
contra o carro, como se ele fosse o mal da humanidade e uma fonte interminável
de gastos. Não é bem assim.
O que gosto no consultor Paulo Portinho (autor de Quanto Custa
Ficar Rico?) é que ele é bem consciente das nossas necessidades.
Se eu fosse trabalhar de transporte público, por exemplo, levaria umas 3
ou 4 horas para chegar e talvez até mais para voltar. De carro, são 50 minutos
cada trajeto.
O carro gasta mais? Gasta, sem dúvidas. Mas e quanto à economia de
tempo? E estas 4 a 6 horas que eu economizo todo dia? Quanto vale a sua hora de
trabalho?
O CÁLCULO
Portinho sugere que efetivamente façamos o cálculo. Divida seu salário
pela quantidade de horas que você trabalha por mês e você saberá quanto ganha
por hora.
Se você puder adiantar o seu serviço nestas horas que economizou usando
o carro, pronto; já está valendo.
Agora, se não puder, pois não tem o que adiantar em casa, leve em consideração
uma coisa: qualidade de vida.
São 4 a 6 horas que eu perderia de ficar com a minha família, vendo
filme, descansando, seja o que for. E, para mim, isto não tem preço.
E SE FOR O CONTRÁRIO?
Importante notar que aqui acima falei do meu caso pessoal.
Várias cidades, como São Paulo, estão aumentando cada vez mais os
corredores de ônibus e criando metrô. Então é possível que, no seu trajeto,
seja mais rápido e barato utilizar o transporte público.
Para dar aquele passeio no final-de-semana, então, como ficaria a coisa?
Você pode pegar um táxi. Isso ficou especialmente fácil com a chegada
de aplicativos como o Easy Taxi ou 99
Taxis.
Se o transporte público for mais rápido e barato para você, para que ter
um carro? É uma pergunta que vale a pena fazer sem preconceitos.
A BICICLETA TAMBÉM É UMA OPÇÃO
Em muitas cidades da Europa, como Amsterdã e Copenhagen, as pessoas
se locomovem principalmente por bicicleta.
Aqui no Brasil há uma dificuldade, ainda: o trânsito é bem agressivo.
Mas as coisas estão melhorando.
A cada ano que passa, centenas de quilômetros de ciclovias e ciclofaixas
são criadas no país — e os motoristas também estão mais respeitosos com os
ciclistas.
Se o caminho casa/trabalho for curto e seguro para ir de bike, não
podemos descartar essa opção.
Ainda mais porque haverá uma grande economia de dinheiro, sem contar que
é bom para a saúde.
NÃO PODEMOS ESQUECER DA MOTO
Você pega muito trânsito de carro? O transporte público é ruim na área?
É longe para ir de bicicleta?
Uma alternativa é a moto.
Ela tem agilidade e é mais barata do que um carro.
Por outro lado, é menos segura e confortável.
Para tomar essa decisão, apenas sabendo o que é mais importante para
você.
COMO DECIDIR, ENTÃO?
Como eu posso saber, então, se o carro vale à pena?
Bom, o carro envolve uma série de custos que a maioria das pessoas não
calcula: além do combustível, manutenção (óleo, filtros de combustível e ar,
correias, velas, pastilhas de freio, embreagem, etc, ), impostos (IPVA,
inspeção veicular, licenciamento) e seguros, ele ainda apresenta depreciação
anual.
Colocando tudo o que você gasta com ele no ano, dividido pelo número de
meses, você terá uma idéia de quanto o carro custa para você.
Compare isto com o quanto você gastaria de transporte público ou
bicicleta e terá uma idéia.
Se tiver preguiça, tem um app chamado Carango que
faz quase todos os cálculos para você, menos o da depreciação, e fala quanto
custa o seu carro, por quilômetro. O meu está saindo por 33 centavos o
quilômetro rodado.
A DISTÂNCIA PERCORRIDA
O consultor Gustavo Cerbasi (do livro Casais inteligentes
enriquecem juntos) fala que o carro compensa se você rodar com ele mais do
que 10 mil quilômetros por ano. Eu rodo 25 mil, por exemplo.
E o carro também envolve regalias, como estar disponível à hora que
quiser, poder usar no fim de semana, viajar, etc. São coisas que devem ser
pesadas e comparadas na hora da avaliação.
Então surge outra questão: carro de luxo ou carro popular?
A diferença entre um e outro é simples. O de luxo gasta muito mais em
todos os aspectos. Agora, é o que Portinho fala: se o conforto e a
economia de seu tempo compensam, às vezes dá para ter uma Mercedes com
motorista particular.
Vai de cada um, é só calcular. (Fonte: David Nordon).
*OPINIÃO*
O VOTO SERIA
MAIS CONCIENTE SEM SER OBRIGATÓRIO?
O QUE VOCÊ
ACHA?
*RAPIDINHAS*
GUIDO MANTEGA: 'PIB COM ALTA DE 3% EM
2015'
Ministro da Fazenda deixará a pasta no dia 1º de janeiro, mesmo em
eventual reeleição da presidenta Dilma Rousseff
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, acredita na
melhora da economia internacional para impulsionar o crescimento do Brasil em
2015. Ele estima entre 2% e 2,5% o PIB do próximo ano: “É a taxa que dá para
crescer enquanto persistir a crise internacional, foi também o que nós
crescemos no ano passado”, assegura, sem esconder a esperança de que o país
atinja 3%. “É possível, se os Estados Unidos e Europa estiverem se
recuperando”. O ministro, que deixará a pasta no dia 1º de janeiro, mesmo em
eventual reeleição da presidenta Dilma, garante que o governo não represou
preços de produtos administrados e chama acusação de “equívoco” da oposição. “É
a turma do tarifaço”, diz. (Fonte: O Dia).
GASTOS DE BRASILEIROS NO EXTERIOR BATEM
RECORDE EM SETEMBRO
Desde 1995, este foi o maior resultado no mês de setembro registrado
pelo Banco . As despesas de brasileiros no
exterior chegaram a US$ 2,4 bilhões no mês passado, o maior resultado
registrado pelo Banco Central, na série histórica mensal, iniciada em 1995 para
meses de setembro. De janeiro a setembro, os gastos no exterior alcançam US$
19,6 bilhões, contra US$ 24,9 bilhões em igual período do ano passado. Em
setembro de 2013, as despesas de brasileiros fora do país totalizaram US$ 1,9
bilhão.
As receitas de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 493 milhões ,
contra US$ 505 milhões igual mês do ano passado. De janeiro a setembro, as
receitas chegaram a US$ 5,4 bilhões, contra US$ 5 bilhões no mesmo período de
2013.
Com esses resultados de despesas e receitas, a conta das viagens
internacionais ficou negativa em US$ 1,8 bilhão, no mês passado, ante resultado
negativo de US$ 1,6 bilhão em setembro de 2013. (Fonte: Agência Brasil).
CONSUMIDOR DO VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS É INFIEL, MOSTRA ESTUDO
Clientes
vão até lojas físicas conhecer produtos, mas acabam fazendo compras pela
internet. Apenas 34,4% dos entrevistados nunca compraram um
eletroeletrônico pela internet. Os comparadores de preços online e o “show
rooming” – quando o consumidor visita uma loja física para conhecer um produto,
mas acaba comprando-o pela internet – estão tornando os clientes do varejo de
eletroeletrônicos cada vez mais infiéis. (Fonte: Bárbara libório).