domingo, 5 de julho de 2009

COLUNA


Caros leitores, no dia 01 de julho em reunião realizada no Palace Hotel, os diretores do Hospital de Caxambu anunciaram de forma bem clara que se a Prefeitura não fizer um repasse de R$ 60.000.00 (sessenta mil reais) por mês o hospital fechará suas portas, senti no discurso dos diretores do hospital certa pressão, querendo usar a população para pressionar o prefeito.

Bem este colunista em seu pouco conhecimento não acha justo o poder publico bancar uma instituição particular que ao longo dos anos veio decaindo no atendimento a população caxambuense, e que por conseqüência perdeu credibilidade, fazendo que os caxambuenses que tem condição financeira migrassem para os hospitais visinhos.

Creio que se isto vier mesmo a acontecer teremos outras soluções, pois este fato já ocorreu em cidades vizinhas e a população se uniu escolhendo pessoas competentes e hoje os hospitais estão funcionando muito bem, um exemplo é o hospital de Baependi.
Porque não pode dar certo em Caxambu? Só de caxambuenses que usam o carne do hospital de Baependi são em media 3.000 Três mil, acredito que se o hospital de Caxambu melhorar e passar credibilidade muitos passarão a pagar o carne aqui.

Imagino também que os diretores desta instituição devem saber que Caxambu é candidata a cidade satélite para a copa de 2014 e que um dos quesitos é um hospital bem preparado, que hora escolheram para dar a noticia que em 120 dias vão fechar suas portas, imaginem o tamanho do prejuízo que isto pode trazer para nossa cidade.

È hora de nós cidadãos caxambuenses nos unirmos ao poder Executivo e ao Legislativo, para juntos construirmos um hospital digno das necessidades do povo Caxambuense não podemos em hipótese alguma ficarmos a mercê da vontade da direção da Fundação São Camilo, porque hoje estão pedindo este valor e qual será o valor de amanhã, ao longo destes 20 anos que melhorias eles fizeram no hospital? Creio que antes de pedir você deve fazer por merecer.

A VERDADEIRA FORÇA DE UMA CIDADE NÃO ESTÁ EM COMO ELA SE COMPORTA NOS MOMENTOS DE PROGRESSO, MAS COMO ELA SE MANTÉM EM TEMPOS DE ADVERSIDADE E DESAFIO.

Guilherme Pereira