Aproveito esta primeira conversa com vocês aqui no Noticiarama.com, para “bater um papo” acerca do Direito e de direitos. O assunto jurídico que ocupa a semana é o caso Isabella, o júri do casal Nardoni – e não se fala em júri sem pedir licença ao maior advogado que tive a graça de ver atuar em um Plenário, parâmetro para que se discuta Direito Penal e Processo Penal, meu dileto amigo, Doutor Evandro Costa.
As técnicas de acusar e defender, os meios aplicados no intuito de se justificar os fins, as estratégias, tudo isso merece uma menção à parte, até o ponto em que a legalidade esbarra na legitimidade. Nem tudo que é legal é legítimo, nem mesmo o contrário.
Não é meu papel julgar os réus – nem me cabe. Acompanho as notícias como você, como a grande maioria, sem a toga do magistrado, abdicando da técnica do advogado, sirvo-me dos sentimentos argamassados de nojo, repulsa, asco, ojeriza pelo fato concreto, pelo caso real, pela realidade crua que nos aponta a perícia, os estudos técnicos, os laudos multidisciplinares, os diversos estudos, a montanha de indícios que se tenta encobrir com a nuvem da negativa de autoria, não de materialidade, esta já dilacerada ao chão, sem vida.
Já se disse que uma mentira dita mil vezes se torna uma verdade. Não acredito, prefiro crer na supremacia desta última, e enquanto possa optar por viver a inteireza dos fatos e atos, me conduzo pelo caminho do Direito. Fiquemos com Deus.
Carlos Rafael Ferreira, advogado, professor, pós graduando em Direito Público, assessor jurídico de Câmaras de Vereadores e Prefeituras Municipais
As técnicas de acusar e defender, os meios aplicados no intuito de se justificar os fins, as estratégias, tudo isso merece uma menção à parte, até o ponto em que a legalidade esbarra na legitimidade. Nem tudo que é legal é legítimo, nem mesmo o contrário.
Não é meu papel julgar os réus – nem me cabe. Acompanho as notícias como você, como a grande maioria, sem a toga do magistrado, abdicando da técnica do advogado, sirvo-me dos sentimentos argamassados de nojo, repulsa, asco, ojeriza pelo fato concreto, pelo caso real, pela realidade crua que nos aponta a perícia, os estudos técnicos, os laudos multidisciplinares, os diversos estudos, a montanha de indícios que se tenta encobrir com a nuvem da negativa de autoria, não de materialidade, esta já dilacerada ao chão, sem vida.
Já se disse que uma mentira dita mil vezes se torna uma verdade. Não acredito, prefiro crer na supremacia desta última, e enquanto possa optar por viver a inteireza dos fatos e atos, me conduzo pelo caminho do Direito. Fiquemos com Deus.
Carlos Rafael Ferreira, advogado, professor, pós graduando em Direito Público, assessor jurídico de Câmaras de Vereadores e Prefeituras Municipais
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