O impasse do PT de Minas Gerais na definição do pré-candidato do partido ao governo do estado está levando a cúpula nacional da legenda a pensar numa intervenção em Minas Gerais. Ainda não está cravado que a medida será adotada, mas já está definido até o tamanho da mão de ferro. As prévias, marcadas para 2 de maio, seriam substituídas por uma consulta a delegados do partido em Minas, conforme proposta do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, no dia 6 aos dois pré-candidatos, o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. A decisão pelos delegados teria perdido força com o registro feito terça-feira pelo ex-prefeito como pré-candidato. O ex-ministro do Desenvolvimento Social já havia se registrado para a disputa no dia 5. No entanto, a avaliação é de que o partido já está dividido e as prévias, da qual participariam todos os filiados à legenda em Minas, criaria um abismo ainda maior entre os grupos. Ainda não foi feito levantamento sobre os diretórios municipais e integrantes do partido que poderiam participar das prévias, mas o total de votos pode chegar a 120 mil. Para ter direito à escolha, os militantes e diretórios precisam estar em dia com o pagamento das mensalidades ao partido. Quanto à escolha por delegados, o número de votos seria de aproximadamente 500.
O imbróglio em Minas fez com que os “exércitos” (veja quadro ao lado) dos dois lados entrassem em compasso de espera, mesmo com os pré-candidatos já inscritos. Não há previsão de visitas a cidades do interior nem debates. O partido, porém, vai preparar material, com espaço idêntico para os dois pré-candidatos, que será entregue exclusivamente aos filiados. Uma entrevista com cada um dos concorrentes será colocada no site do partido.
Impacto A indecisão em Minas Gerais teria provocado mal-estar até mesmo na pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República. Defensor da escolha por delegados, o ex-prefeito Pimentel teria registrado a pré-candidatura para disputa das prévias por estar sob pressão na condução da pré-campanha de Dilma. Petistas de outros estados, principalmente de São Paulo, estariam criticando Pimentel por se dividir entre as duas empreitadas: a pré-campanha e a pré-candidatura ao governo de Minas. Na segunda-feira, ao registrar a pré-candidatura, o ex-prefeito afirmou que não ficará na campanha de Dilma se integrar a chapa do partido nas eleições de outubro.
O imbróglio em Minas fez com que os “exércitos” (veja quadro ao lado) dos dois lados entrassem em compasso de espera, mesmo com os pré-candidatos já inscritos. Não há previsão de visitas a cidades do interior nem debates. O partido, porém, vai preparar material, com espaço idêntico para os dois pré-candidatos, que será entregue exclusivamente aos filiados. Uma entrevista com cada um dos concorrentes será colocada no site do partido.
Impacto A indecisão em Minas Gerais teria provocado mal-estar até mesmo na pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República. Defensor da escolha por delegados, o ex-prefeito Pimentel teria registrado a pré-candidatura para disputa das prévias por estar sob pressão na condução da pré-campanha de Dilma. Petistas de outros estados, principalmente de São Paulo, estariam criticando Pimentel por se dividir entre as duas empreitadas: a pré-campanha e a pré-candidatura ao governo de Minas. Na segunda-feira, ao registrar a pré-candidatura, o ex-prefeito afirmou que não ficará na campanha de Dilma se integrar a chapa do partido nas eleições de outubro.
Fonte: UAI