DICAS DE CULTIVO V
As orquídeas, na natureza, são encontradas em troncos de árvores e em ambientes rochosos onde vivem grudadas e realizam a fotossíntese a partir dos nutrientes que retiram do ar e das chuvas. Outras são plantadas na terra como plantas comuns que vemos nos jardins. Quando levamos uma dessa plantas para cultivo doméstico devemos tomar algumas precauções.
Em primeiro lugar temos que escolher o tipo de vaso certo para plantá-las. Comumente encontramos nas floriculturas os vasos de plástico preto com diversos tamanhos e formas e que custam pouco. São frágeis e com o tempo tendem a ressecar, porém, retém bem a umidade quando das regas. É comum entre os orquidófilos a opção por vasos de cerâmica que são mais baixos e por secarem mais rapidamente evitam o acumulo de água e, consequentemente, o apodrecimento das raízes. As phalaenopsis, vulgarmente conhecida como “borboleta” pelo formato de suas flores, costumam serem plantadas em vasos plásticos transparentes, pois suas raízes apreciam muito a luz facilitando o desenvolvimento da planta. Algumas espécies de orquídeas têm sido cultivadas e se dão muito bem em vasos feitos a partir de garrafas “pet”.
A confecção desses “vasos” é muito simples e quase sem custo algum. Primeiramente, escolha uma garrafa ‘pet” de 2 litros preferencialmente transparente e corte-a a mais ou menos uns 7 cm do gargalo formando um copo grande; da base da garrafa pra cima marque uns 5 cm e faça 3 furos ao redor da grossura de um lápis para o escoamento da água; preencha a base até os furos com pedra britada; coloque uma parte do substrato e ponha a muda; termine colocando mais substrato a fim de fixar bem a planta. Quando das regas, o excesso de água irá escorrer pelos furos e a planta quando precisar de mais umidade se incumbirá de recolher aquela água que ficou armazenada no fundo do vaso entra as pedras. Os dendrobiuns (olhinho de boneca) adaptam-se muito bem neste tipo de vaso e florescem abundantemente.