quarta-feira, 27 de março de 2013

COLUNA


* SEU BOLSO*

COMO FAZER SEU DINHEIRO RENDER NO CURTO PRAZO
Saiba como investir para se preparar para formatura, casamento, viagem, abrir um negócio, comprar a casa própria ou o carro novo
Thaís Helena Santos, de 27 anos, vai se casar. Ela já tem o dinheiro da festa e do vestido e agora procura uma aplicação financeira. O seu objetivo é deixar o capital render, sem correr o risco de perder o que já conseguiu juntar. No fim do ano, quando chegar a hora de pagar as despesas do casamento, ela resgatará o que acumulou. Em situações assim, em que os recursos serão aplicados para o saque no curto prazo, a sugestão de especialistas é esquecer a bolsa de valores e buscar modalidades de renda fixa, que têm menor risco.

Dependendo do valor em mãos e da quantidade de meses até o dia de usar o dinheiro, as recomendações variam, mas não muito. Para quem pretende dar entrada em uma casa própria, comprar um carro ou pagar uma pós-graduação, por exemplo, as aplicações mais sugeridas pelos especialistas são duas modalidades de renda fixa, os títulos do Tesouro Direto e o CDB DI (Certificado de Depósito Bancário indexado ao Depósito Interbancário), que são títulos vendidos por bancos, em que o rendimento do dinheiro acompanha a taxa básica de juros brasileira, a Selic.
"Para não frustrar qualquer objetivo de curto prazo, a aplicação financeira tem que ser de renda fixa, porque se der um problema no caminho, a renda variável pode fazer com que ele perca o que tinha", diz o consultor financeiro Mauro Calil, autor do livro "A Receita do Bolo".
Modalidades de renda variável, como as ações de empresas em bolsa de valores, são arriscadas para pequenos períodos, diz Calil. "As ações não são recomendadas de jeito nenhum quando se tem um objetivo para o dinheiro. Caso ocorra uma crise financeira, por exemplo, o poupador pode ver seu dinheiro sumir de uma hora para outra e pode não ter tempo para recuperar tudo até o dia em que vai precisar do capital", acrescenta Wilson Pires, professor de Finanças da Fundação Educacional Inaciana (FEI).
Dentro do universo da renda fixa - que inclui também a poupança - os especialistas indicam o CDB DI e o Tesouro Direto por apostarem em alta ou manutenção do juro no curto prazo. Apesar de a presidenta Dilma Roussef ter declarado que pretende baixar o juro real no País (que é a Selic com o desconto da inflação), a opinião dos consultores, professores e profissionais do mercado consultados pelo iG é de que a taxa seguirá alta.
"Eu acho que a Selic vai subir. Pela primeira vez em muitos anos, temos inflação de demanda [quando a forte procura por bens e serviços leva as empresas a subirem os preços]", diz Ricardo Humberto Rocha, professor do Insper e do Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA). Segundo ele, para controlar essa inflação, um dos principais instrumentos da equipe econômica do governo é o aumento do juro.
Assim, se a Selic subir, o rendimento do CDB DI também aumenta. Isso acontece porque essa modalidade de aplicação nada mais é do que um título que representa uma dívida do banco para com o investidor, cujo prêmio pago pela instituição tem como referência a taxa básica brasileira. Na hora de adquirir o título, o investidor negocia com a instituição bancária a porcentagem que vai receber do rendimento da aplicação. Quanto mais dinheiro e maior o prazo disponível, maior o poder de barganha do cliente. "Caso tenha R$ 60 mil ou mais, se ele pesquisar em vários bancos, pode conseguir até 102% do retorno", diz Rocha.

A recomendação de títulos do Tesouro Nacional segue a mesma linha de raciocínio do CDB DI. Flávio Lemos, coordenador da Trader Brasil Escola de Investidores, sugere as LFT (Letras Financeiras do Tesouro) e NTN-B (Nota do Tesouro Nacional de série B). A rentabilidade do primeiro tipo varia de acordo com a Selic, equanto o retorno das NTN-B depende da inflação.
"Eu aconselharia o investidor a comprar as LFT, que é um título sem risco, posfixado, e que vai acompanhar o juro", diz Lemos. Uma vantagem dessa aplicação em relação ao CDB DI é que o investidor adquire o título diretamente do governo - via instituições autorizadas - e não precisa pagar taxas cobradas pelos bancos. Por outro lado, o CDB traz comodidade para quem já é cliente de uma instituição bancária, pois basta fazer a transferência do dinheiro que está na conta para a aplicação.
As NTN-B estão entre as melhores opções na opinião de Lemos porque funcionam como uma proteção. Como o investidor tem o objetivo de adquirir bens ou serviços, que podem ficar mais caros durante o período em que o dinheiro será aplicado, a modalidade vai acompanhar eventuais aumentos de preços.
Nos dois casos sugeridos - CDB DI e Tesouro Direto - o imposto de renda (IR) pago pelo investidor acompanha a tabela regressiva de renda fixa. Se o resgate for feito em até seis meses, a taxa será de 22,5%. Caso a retirada seja nos meses seguintes, em até um ano, o rendimento terá um desconto de 20%. A poupança, que é isenta de IR, vale a pena quando o valor aplicado é pequeno, como no caso em que o investidor possui R$ 5 mil e pretende usar o dinheiro no fim do ano para pagar uma festa de formatura e uma viagem, por exemplo.
Com a ajuda de consultores financeiros, o iG selecionou modalidades de investimentos mais apropriadas para seis situações: pagar a festa de casamento no fim do ano, comprar um carro novo ou fazer uma viagem ao exterior em seis meses, abrir um negócio no início do ano que vem, dar entrada em uma casa própria ou pagar a festa de formatura. Em cada uma delas, o poupador começa com uma quantia de dinheiro. Em todos os casos, o objetivo é de curto prazo. (Fonte: Olívia Alonso).

*OPINIÃO*

LULA LEVOU DIRETOR DA ODEBRECHT EM VIAGEM OFICIAL À ÁFRICA
Na única viagem internacional em que o ex-presidente Lula foi designado representante oficial do governo Dilma Rousseff, o petista pôs entre os membros da delegação um diretor da Odebrecht.
Como a Folha revelou, a relação de Lula com empreiteiras é próxima: elas pagaram quase a metade de suas viagens internacionais com o ex-presidente.
O pedido, ocorrido em 2011, para a inclusão do diretor da construtora na delegação que iria a Guiné Equatorial causou estranhamento no Itamaraty, que cobrou informações sobre o caso à assessoria do ex-presidente.
Na Guiné Equatorial há quatro empresas brasileiras com grande atuação: ARG, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS. A Odebrecht entrou no país após a visita de Lula, sendo favorita para obras na parte continental, onde está sendo construída uma capital administrativa.
Lula foi a Guiné Equatorial em 2011 participar da Assembléia da União Africana como chefe da delegação brasileira. Reuniu-se com o ditador Obiang Nguema Mbasogo. (fonte: FERNANDO MELLO/ FLÁVIA FOREQUE0.
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*RAPIDINHAS*
DOMÉSTICAS FICARÃO MAIS CARAS COM CONTROLE DA JORNADA
Controle da jornada de trabalho é a novidade mais relevante da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) das Domésticas.Empregada que recebe R$ 755 custa mensalmente R$ 973,95. Com PEC, valor vai subir para R$ 1.046,09.
O controle da jornada de trabalho é a novidade mais relevante da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) das Domésticas. Segundo analistas, é recomendável que os empregadores criem um contrato para os funcionários domésticos, fixando jornada e horas extras, por exemplo. (Fonte: Agência Estado ).

QUERO FAMÍLIAS DA FAVELA NA CLASSE A’, DIZ CRIADOR DE SHOPPING NO ALEMÃO
Orçado em cerca de R$ 22 milhões, o novo centro comercial deve abrigar 500 lojas e tem previsão de inauguração para novembro
Ruas íngremes e estreitas ladeadas por barracos e casas de alvenaria improvisadas. Fábricas abandonadas, pequenos botecos e uma população de mais de 69 mil pessoas que vivem em uma das áreas com os piores índices de desenvolvimento social da cidade do Rio de Janeiro. (Fonte: BBC). )


PRINCIPAIS BACIAS DE ÓLEO DA 11ª RODADA DE LICITAÇÕES FICAM EM ESTADOS NÃO PRODUTORES
  Ferrenhos defensores da distribuição imediata dos royalties de petróleo — ao ponto de apresentarem proposta de emenda constitucional (PEC) para modificar a Carta Magda —, a médio e longo prazos estados do Norte e Nordeste podem estar dando tiro no pé. Prova disso é o potencial da 11ª rodada de licitações que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) promove em maio, podendo agregar mais de 7,5 bilhões de barris de petróleo às reservas nacionais.
Conforme o edital, serão ofertados 289 blocos na margem equatorial do Brasil, formada pelas bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, todas classificadas como nova fronteira exploratória. As bacias maduras nesta rodada são: Sergipe-Alagoas, Recôncavo Baiano e a porção terrestre da bacia do Espírito Santo. Segundo a ANP, a rodada permitirá a descentralização da produção de petróleo e gás.
“Essa sanha pelos royalties é burrice. Nos próximos anos, estados como Maranhão, Rio Grande do Norte e Piauí terão maior produção de óleo, por conta da exploração que vem sendo feita”, explica o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ).
Diversificação da produção é um dos objetivos da 11ª Rodada é diversificar geograficamente a produção de petróleo e gás. Em 2012, por exemplo, a Petrobras fez descobertas importantes de óleo na bacia Sergipe-Alagoas.
Diretora-geral da ANP, Magda Chambriard disse que a rodada terá excelentes oportunidades para empresas de origem nacional e estrangeira. (Fonte: Aurélio Gimenez).