terça-feira, 4 de junho de 2013

COLUNA

EFEMÉRIDES CAXAMBUENSES

3 de junho

1958 - Instituído, por lei municipal nº 170 dessa data, o emblema da cidade, de autoria de Edmundo Dantas e Alberto Nunes Cobra. O escudo é português em campo de prata. As armas representam o símbolo da Medicina (um cálice de ouro e duas serpentes afrontadas em negro) disposto na frente de um triângulo em verde (figurativo da bandeira do Estado de Minas Gerais). Na representação do elmo aparece a coroa da fonte Dom Pedro encimada por um pedestal com três torneiras que jorram água sobre o escudo, simbolizando a grande quantidade de fontes minerais da cidade. O escudo é orlado por flores vermelhas de hibisco, árvore típica da cidade, que formam os suportes decorativos do brasão. O listel superior, saindo da coroa como se fosse um paquife, contém o nome da cidade e a data de criação da vila: 16 de setembro de 1901. O listel inferior contém a divisa da cidade, "Medicina entre Flores", em homenagem a Ruy Barbosa, que considerou o parque das águas de Caxambu como uma verdadeira “medicina entre flores”.

5 de junho

1928 – Nasceu Ivon José Curi, que levaria além fronteiras o talento artístico que o consagrou. Ivon era filho de José Calil Curi e Maria Curi, casado com Ivone Curi, com quem teve quatro filhos. Em 1947 conseguiu seu primeiro contrato com a Rádio Nacional, apresentando-se como convidado nos programas de Emilinha Borba, Marlene, Dalva de Oliveira e Ângela Maria. Em 1948, Ivon já era o astro do programa "Ritmos da Panair", da mesma Rádio Nacional. Foi eleito "O Rei do Rádio" e teve cinco de seus discos entre os dez mais vendidos do país, onde se destacavam as canções, Me Leva (com Carmélia Alves), Farinhada, João Bobo, Feijão, Ta Fartando Coisa em Mim, Amendoim Torradinho e Xote das Meninas. Nessa época modificou seu estilo, passando a fazer mímicas e piadas, tornando-se um verdadeiro chansonnier, ao estilo do ator francês Maurice Chevalier. Na década de 1950, Ivon transferiu-se para a Rádio Tupi e, adiante, para São Paulo, no momento em que era inaugurada a TV Tupi, tendo oportunidade de ser convidado para cantar com Hebe Camargo a música Meu Pé de Manacá, considerado o primeiro musical da TV brasileira. Em 1951, o diretor cinematográfico Watson Macedo convidou-o para a Atlântida, onde participou dos filmes da fase áurea das chanchadas, o que o transformou, efetivamente, num humorista de rádio, cinema e televisão. Cantava fazendo trejeitos, criando um estilo todo pessoal. Participou de diversos filmes: Aviso aos navegantes, Aí vem o barão, Barnabé, tu és meu, dentre outros. Em 1954, iniciou sua carreira internacional, com grande sucesso, no Uruguai. Nessa época foi um dos artistas que mais recebiam cartas de fãs na Rádio Nacional, sendo superado somente por Emilinha Borba e Marlene. Em 1956 realizou shows também em Portugal, no então Teatro São Luís (hoje Teatro Municipal de Lisboa). Devido ao grande êxito dessa temporada, recebeu a Rosa de Ouro, distinção conferida pelo governo português a personalidades mundiais. Dono de uma discografia invejável, com 27 discos gravados, sua última gravação foi a faixa Forró do beliscão (Ari Monteiro, João do Vale e Leôncio). No início da década de 1970, Ivon transformou-se em empresário da noite carioca, ao abrir a casa de espetáculos “Sambão & Sinhá”, na rua Constante Ramos, em Copacabana. Na televisão, participou, pioneiramente no ano de 1966, do programa “Adoráveis Trapalhões”, antecessor de “Os Trapalhões”, com Renato Aragão, Wanderley Cardoso e Ted Boy Marino. Sua última participação na televisão foi no quadro humorístico de Chico Anysio "A escolinha do Professor Raymundo", interpretando o gaúcho Gaudêncio. Ivon Curi faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 24 de junho de 1995. A prefeitura municipal homenageou o cantor no ano de 1970 dando a uma das ruas do centro da cidade o seu nome. Nas fotos vemos Ivon ao lado da esposa e do prefeito Ferraz Caldas, no descerramento da placa; e ao lado dos irmãos Farid, Alberto e Jorge Curi.





6 de junho

1858 - Lei provincial desse dia mandava o governo despender a soma necessária com os melhoramentos das águas medicinais de Baependi.

1978 – A Lei nº 613 criou o Horto Municipal de Caxambu, para proteção da fauna e da flora, além da preservação do aspecto urbanístico da estância hidromineral. Localizava-se originariamente no bairro de Santa Rita e foi, posteriormente, transferido para a Avenida Camilo Soares, no centro da cidade.

8 de junho

2011 – O município de Caxambu passava a integrar o Consórcio Intermunicipal de Saúde para Gerenciamento dos Serviços de Atendimento de Urgência e Emergência e Ações de Educação Permanente em Urgência e Emergência nas Microrregiões de Varginha/São Lourenço/Caxambu/Lavras/Três Corações e Três Pontas – CISGEM, por determinação da Lei nº 2.039 dessa data.