EFEMÉRIDES
CAXAMBUENSES
3 de junho
1958 - Instituído, por lei municipal nº 170 dessa data, o emblema da
cidade, de autoria de Edmundo Dantas e Alberto Nunes Cobra. O escudo é
português em campo de prata. As armas representam o símbolo da Medicina (um cálice
de ouro e duas serpentes afrontadas em negro) disposto na frente de um
triângulo em verde (figurativo da bandeira do Estado de Minas Gerais). Na
representação do elmo aparece a coroa da fonte Dom Pedro encimada por um
pedestal com três torneiras que jorram água sobre o escudo, simbolizando a
grande quantidade de fontes minerais da cidade. O escudo é orlado por flores
vermelhas de hibisco, árvore típica da cidade, que formam os suportes
decorativos do brasão. O listel
superior, saindo da coroa como se fosse
um paquife, contém o nome da cidade e a data de criação da vila: 16 de setembro
de 1901. O listel inferior contém
a divisa da cidade, "Medicina entre Flores", em homenagem a Ruy Barbosa, que considerou o parque das
águas de Caxambu como uma verdadeira “medicina entre flores”.
5 de junho
1928 – Nasceu Ivon José Curi, que levaria além
fronteiras o talento artístico que o consagrou. Ivon era filho de José Calil
Curi e Maria Curi, casado com Ivone Curi, com quem teve quatro filhos. Em 1947
conseguiu seu primeiro contrato com a Rádio Nacional, apresentando-se como
convidado nos programas de Emilinha
Borba, Marlene, Dalva de Oliveira e Ângela Maria.
Em 1948, Ivon já era o astro do programa "Ritmos da Panair", da mesma
Rádio Nacional. Foi eleito "O Rei do Rádio" e teve cinco de seus
discos entre os dez mais vendidos do país, onde se destacavam as canções, Me Leva (com Carmélia Alves), Farinhada, João Bobo, Feijão, Ta Fartando Coisa em Mim, Amendoim Torradinho e Xote das Meninas. Nessa época modificou
seu estilo, passando a fazer mímicas e piadas, tornando-se um verdadeiro chansonnier, ao estilo do ator francês
Maurice Chevalier. Na década de 1950, Ivon transferiu-se para a Rádio Tupi e,
adiante, para São Paulo, no momento em que era inaugurada a TV Tupi, tendo
oportunidade de ser convidado para cantar com Hebe Camargo a música Meu Pé de Manacá, considerado o primeiro
musical da TV brasileira. Em 1951, o diretor cinematográfico Watson Macedo
convidou-o para a Atlântida, onde participou dos filmes da fase áurea das
chanchadas, o que o transformou, efetivamente, num humorista de rádio, cinema e
televisão. Cantava fazendo trejeitos, criando um estilo todo pessoal.
Participou de diversos filmes: Aviso aos navegantes, Aí vem o barão,
Barnabé, tu és meu, dentre
outros. Em 1954, iniciou sua carreira internacional, com grande sucesso,
no Uruguai. Nessa época foi um dos artistas que mais recebiam cartas de fãs na
Rádio Nacional, sendo superado somente por Emilinha Borba e Marlene. Em 1956
realizou shows também em Portugal, no então Teatro São Luís (hoje Teatro
Municipal de Lisboa). Devido ao grande êxito dessa temporada, recebeu a Rosa de
Ouro, distinção conferida pelo governo português a personalidades mundiais. Dono
de uma discografia invejável, com 27 discos gravados, sua última gravação foi a
faixa Forró do beliscão (Ari Monteiro, João do Vale e Leôncio). No início da década de 1970, Ivon
transformou-se em empresário da noite carioca, ao abrir a casa de espetáculos
“Sambão & Sinhá”, na rua Constante Ramos, em Copacabana. Na televisão,
participou, pioneiramente no ano de 1966, do programa “Adoráveis
Trapalhões”, antecessor de “Os Trapalhões”, com Renato Aragão,
Wanderley Cardoso e Ted Boy
Marino. Sua última participação na televisão foi no quadro
humorístico de Chico Anysio "A escolinha do Professor Raymundo", interpretando
o gaúcho Gaudêncio. Ivon Curi faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 24 de
junho de 1995. A prefeitura municipal homenageou o cantor no ano de 1970 dando
a uma das ruas do centro da cidade o seu nome. Nas fotos vemos Ivon ao lado da
esposa e do prefeito Ferraz Caldas, no descerramento da placa; e ao lado dos
irmãos Farid, Alberto e Jorge Curi.
6 de junho
1858 - Lei provincial desse dia mandava o governo
despender a soma necessária com os melhoramentos das águas medicinais de
Baependi.
1978 – A Lei
nº 613 criou o Horto Municipal de Caxambu, para proteção da fauna e da flora,
além da preservação do aspecto urbanístico da estância hidromineral.
Localizava-se originariamente no bairro de Santa Rita e foi, posteriormente,
transferido para a Avenida Camilo Soares, no centro da cidade.
8 de junho
2011 – O município de Caxambu passava a integrar o
Consórcio Intermunicipal de Saúde para Gerenciamento dos Serviços de
Atendimento de Urgência e Emergência e Ações de Educação Permanente em Urgência
e Emergência nas Microrregiões de Varginha/São Lourenço/Caxambu/Lavras/Três
Corações e Três Pontas – CISGEM, por determinação da Lei nº 2.039 dessa data.



