quarta-feira, 26 de junho de 2013

COLUNA


* SEU BOLSO*

PASSO A PASSO PARA ESTREAR NA BOLSA
Pessoa física procura cada vez mais o mercado acionário como alternativa de diversificação.
Número de pessoas físicas na Bolsa de Valores era de 587.797, em março de 2013.       
Não é preciso ser especialista para investir na Bolsa de Valores. Mas quem procura rendimentos mais generosos que a renda fixa deve estar disposto ao risco e ter noções básicas sobre este mercado, recomendam economistas ouvidos pelo iG .
Comprar ações de uma empresa é como pilotar um avião, na opinião do economista-chefe da HPN Invest, Edgar de Sá: antes de decolar, é preciso fazer um plano de vôo e elaborar alternativas para uma possível pane. Não basta conhecer os riscos, portanto. É preciso guardar estratégias na manga.
“Assim como o piloto calcula a duração do combustível e a probabilidade de tempestades, o investidor precisa traçar um plano B para desviar a rota do investimento no meio do caminho, se necessário”, compara o especialista. (Fonte: Taís Laporta). | 06


*OPINIÃO*

ESQUERDA OU DIREITA?
Esquerda" e "Direita" são uma forma comum de classificar posições políticas, ideológicas, ou partidos políticos legais.
A oposição entre as duas correntes é imprecisa, ampla, e consiste numa interpretação dicotômica de uma série de fatores determinantes. Geralmente são entendidas como polaridades opostas de um mesmo espectro político e ideológico. Assim, um partido poderia ser "esquerda" em determinadas instâncias e "direita" em outras.
A origem dos termos remonta à Revolução Francesa, onde os membros do Terceiro Estado, que almejavam uma mudança na forma de governo vigente, se sentavam à esquerda da assembléia, enquanto os do clero e da nobreza, que desejavam a conservação da forma de governo, se sentavam à direita.
E você é esquerda ou direita política?

*RAPIDINHAS*

PROTESTOS AMPLIAM INCERTEZAS E APREENSÃO DE INVESTIDORES

Ainda é cedo para avaliar os impactos da recente onda de protestos na economia brasileira e nos investimentos no país. Mas analistas e especialistas ouvidos pela BBC Brasil ressaltam que investidores não costumam ser lá muito afeitos a incertezas – e a única certeza desses protestos é que ninguém sabe ao certo como e em que condições vão terminar. “Ao menos no curto prazo, os protestos não contribuem para aumentar a confiança na economia brasileira, que já vinha sofrendo com uma crise de credibilidade em função da recente desaceleração e de um cenário externo desfavorável”, diz Wilber Colmerauer, diretor da Emerging Markets Investments em Londres.
“Quem ia fazer algum investimento no Brasil provavelmente vai esperar um pouco para que a situação fique mais clara e também já temos informações de multinacionais que estão antecipando remessas de dividendo com medo de uma nova desvalorização do real.” (Fonte: Ruth Costas).


GOVERNO NÃO CONSEGUE MAIS AGRADAR MERCADO E ELEVAR GASTO AO MESMO TEMPO
Os protestos se espalham pelo Brasil num momento em que o governo já não consegue mais agradar o mercado e ao mesmo tempo manter o ritmo de expansão dos gastos sociais e acomodar no orçamento as demandas da ampla coligação de partidos aliados, modelo que marcou os oito anos da administração Lula.
O dinheiro que o governo federal tira do orçamento para pagar juros passou de R$ 59 bilhões em 2002 para R$ 92 bilhões em 2010 (valores corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, como os demais deste texto). A inflação anual caiu de 12,5% para 5,84% no mesmo período.
Enquanto isso, o câmbio oscilou sem grandes solavancos, com exceção de 2008, quando estourou a crise bancária dos Estados Unidos. (Fonte : Sílvio Guedes Crespo).


ÔNIBUS VAI REDUZIR INFLAÇÃO DE JULHO
Índice do mês de junho está comprometido com alta das 
A redução do preço da tarifa de ônibus no Rio de R$2,95 para R$ 2,75 só terá impacto na inflação a partir do mês julho. Segundo André Braz, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice de junho já está comprometido e será influenciado pela correção de 7,27% das passagens que entrou em vigor no dia 1º deste mês. Manifestações forçaram a redução dos preços das passagens de ônibus
Braz explica que os usuários de transporte pagaram a tarifa corrigida durante 19 dias e que vão desembolsar menos R$ 0,20 apenas em 11 dias de junho. A redução passou a valer ontem, depois de ter sido anunciada na quarta-feira pelo prefeito Eduardo Paes. 
“A inflação de junho terá o impacto de uma média ponderada do valor das passagens que ficará acima de R$2,75. Em julho, o que vai vigorar é o valor reduzido das passagens, puxando para baixo a inflação”, afirma.
O economista ressalta que os custos com transporte público pesam mais para a população que ganha até 2,5 salários mínimos (R$ 1.695).
“Os gastos com passagens para esse segmento da população representam 6% do orçamento mensal. Para quem ganha mais, o comprometimento é de apenas 3%”, compara o especialista. (Fonte: Max Leone).