quarta-feira, 26 de agosto de 2015

COLUNA


*SEU BOLSO*

POUPANÇA E IMÓVEIS: VALE A PENA INVESTIR?
É comum entre os brasileiros que a poupança e os imóveis sejam as primeiras opções que vêm a mente quando se pensa em investimentos. 
A alta da taxa básica de juros (Selic) tornou a rentabilidade da poupança pouco atrativa. Com um rendimento de 0,5% ao mês (fixado quando a Selic passa dos 8,5%), ou seja, 6% ao ano, a rentabilidade da poupança é bem baixa em relação aos CDBs pós-fixados, fundos DI e Letras Financeiras do Tesouro (LFT), títulos do Tesouro Direto que, atrelado à Selic (que hoje está em 12,75%), podem render cerca de 10% ao ano quando descontadas as taxas do investimento. 
"Com uma Selic a quase 13%, qualquer investimento se torna mais atrativo que a poupança, mas os brasileiros não sabem disso e acabam perdendo recursos", afirma Reinaldo Domingos, presidente do instituto DSOP de Educação Financeira.

A exceção, segundo Reinaldo Domingos, ocorre com investimentos a curto prazo, de até seis meses. "A poupança é atrativa para investimentos de menos de um ano, já que, quando se investe em títulos públicos, o investidor tem de pagar o Imposto de Renda a 22%, além de IOF, o que inviabiliza a rentabilidade. Para investimentos a longo prazo, essa alíquiota diminui", explica.
Segundo Leandro Martins, analista-chefe da Walpires Corretora, esse cenário não deve mudar a curto prazo. "As mudanças do Copom em relação a Selic não devem ser menores que 0,75%. Demoraria pelo menos um ano para termos uma taxa baixa que faça a poupança valer a pena. E com a inflação batendo na porta, o governo não tem manobra fiscal pra derrubar os juros", diz.
Depois do aquecimento do mercado imobiliário nos últimos anos, o setor começa a dar sinais de desaceleração. Dados do Secovi-SP mostram que, em 2014, o número de lançamentos superou o número de vendas em 10 mil unidades. Ou seja: a oferta foi maior que a demanda.
Para Martins, isso significa que o investimento no setor não é a melhor opção neste momento. "Esse mercado tem ciclos, passa alguns anos estagnado e outros na alta. A alta já aconteceu e agora estamos vendo construtoras querendo vender os imóveis em estoque. Com o excesso de oferta, os imóveis deixam de ser um bom investimento", afirma.
Segundo Domingos, haverá desvalorização no valor dos imóveis. "Nos próximos cinco anos, pode não haver o repasse da inflação oficial para o valor do imóvel. Se ele vale R$ 100 mil hoje, há uma tendência dele valer R$ 100 mil nos próximos quatro anos. Ou seja, os imóveis perderão de 30% a 40% do valor. Investir em imóveis agora só é bom para quem quer morar."
Quem pensa em investir pela renda do aluguel também pode pensar em outras opções. "A locação perde para as principais aplicações. O aluguel não tem boa rentabilidade e ainda tem os riscos de inadimplência e destruição do patrimônio", afirma Domingos.
Para ter diversificação, carteira com Tesouro Direto e ações que sigam critérios técnicos. O mercado está sinalizando uma forte melhora."

*OPINIÃO*

ADIANTAMENTO DO 13º SALÁRIO DO INSS SERÁ PAGO EM PARCELAS
Pagamento que era feito em agosto há nove anos será agora em setembro e em outubro
Você acha justo o que governo esta fazendo?

*RAPIDINHAS*

RECEITA ALERTA CONTRIBUINTES SOBRE ERROS NA DECLARAÇÃO DO IR
Estão sendo avisados aqueles com imposto a pagar ou saldo zero e com inconsistência de dados na declaração de 2015. A Receita Federal está enviando cartas a 450 mil contribuintes que apresentaram indícios de inconsistência nos dados informados na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2015. O objetivo é alertar esses contribuintes para a possibilidade de autorregularização, por meio da retificação da declaração. Neste momento estão sendo avisados aqueles com imposto a pagar ou saldo zero. (Fonte: O Dia).
PESQUISA DA CNI MOSTRA PRODUÇÃO E EMPREGO EM QUEDA NO INÍCIO DO SEGUNDO SEMESTRE
Indicador da evolução de número de empregados passou de 40,7 em junho para 40,8 pontos em julho.  Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta sexta-feira, mostra que a produção e emprego no setor continuam em queda no início do segundo semestre de 2015. Segundo a entidade empresarial, o índice de evolução da produção ficou em 44 pontos em julho. Pelos critérios da confederação, valores abaixo de 50 pontos significam que há queda na produção. (Fonte: Agência Brasil).
PARA REFORÇAR RENDA FAMILIAR, JOVENS PRESSIONAM MERCADO DE TRABALHO
Desemprego de jovens de 18 a 24 anos foi 12,9% para 18,5% em um ano. Renda média real do trabalhador caiu 2,4% em um ano, segundo IBGE. (Fonte: iG).