*SEU BOLSO*
CARRO NOVO OU USADO?
A COMPRA DE UM VEÍCULO EXIGE PLANEJAMENTO.
Imposto sobre Produtos Importados
(IPI), margem de lucro das montadoras e custo das commodities necessário para
produção são fatores que podem aumentar os preços dos carros vendidos no
Brasil. Seja um veículo novo ou usado, a compra exige planejamento. Leia, na
galeria, o que você deve considerar na hora de escolher entre as duas opções.
NECESSIDADE
O primeiro passo para escolher entre
carro novo ou usado é traçar suas necessidades. Você deve elencar
características que seu veículo precisa ter, considerando o uso que você fará
do veículo. Por exemplo, se a família for grande, você deve avaliar o tamanho
do carro. Já se o uso for destinado à estrada, por exemplo, será preciso
analisar a potência do carro.
QUALIDADE
É indispensável que você avalie a
qualidade do carro. Para isso, analise o histórico da marca e modelo, a
durabilidade do veículo e também verifique se ele tem todas as características
que você elencou como necessário.
SEGURANÇA
Revisar itens como airbag, frenagem,
controle de estabilidade, cinto de segurança e extintores de incêndio são
importantes para fazer uma boa compra. Se você optar por um usado e não tem
certeza da qualidade desses itens no veículo que você escolheu, uma boa opção é
contratar uma empresa especializada em vistorias. Os serviços costumam analisar
a documentação do carro, fazer testes na pintura e até mesmo verificar se todas
as peças são originais.
GARANTIA
Um dos atrativos em relação aos
carros novos é a garantia de fábrica. Conforme o Código de Defesa de
Consumidor, caso o veículo apresente defeito dentro de 90 dias após a compra, a
concessionária tem até 30 dias para resolver o problema. Caso ela não cumpra o
prazo, o consumidor pode pedir o dinheiro de volta, substituir o veículo ou
item instalado ou obter um desconto no preço pago. Montadoras ou revendedoras
costumam oferecer garantias com prazos mais extensos, de até seis anos. Porém,
para manter o benefício, é necessário cumprir os prazos de revisão e evitar
fazer serviços fora das oficinas autorizadas, que podem comprometer a garantia.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
Após já ter certeza sobre o carro que
você quer, é preciso calcular o custo benefício do veículo. Não se deve levar em consideração somente o
preço das parcelas do veículo. “Precisamos avaliar quais são os impactos
financeiros na hora da compra, no período de propriedade do carro e também a
depreciação do veículo. O erro que as pessoas cometem é considerar só o preço
do carro em si, sem lembrar que vão ter que pagar também o seguro, manutenção,
IPVA, DPVAT. Todo conjunto de gastos tem que ser colocado na ponta do lápis”,
explica.
MOMENTO ECONÔMICO
Em razão da crise econômica do país,
é mais vantajoso adquirir um veículo novo. “As taxas para o financiamento dos
carros zero quilômetro são mais vantajosas porque o banco que faz parceria com
a concessionária e oferece os financiamentos está interessado em auxiliar na
venda dos carros.
DEPRECIAÇÃO
O custo de ser o primeiro a tirar o
plástico dos bancos e sentir o cheirinho de novo que o carro ainda tem pode não
compensar a desvalorização que seu carro vai sofrer assim que sair da
concessionária. Se você comprar um carro novo com maior valor de aquisição, ele
vai ser mais desvalorizado do que um carro popular. Isso ocorre porque a
depreciação se relaciona com a lei da oferta e da demanda, segundo a qual
quanto menos procurado for o bem, mais valor ele perde.
QUEM VENDE SAI PERDENDO
Enquanto nos Estados Unidos e Europa
o tempo médio para trocar de carro é de três anos, os brasileiros trocam de
carro em média a cada 1,7 ano. Feitos para durar bem mais do que dois anos, os
carros revendidos no país são praticamente novos. Com isso, o vendedor, que
perdeu o valor de venda em razão da depreciação, sai na desvantagem, enquanto o
comprador pode sair ganhando ao comprar um carro em boas condições por um preço
inferior. (Fonte: MSN).
*OPINIÃO*
PACIENTES COM DIREITO AO
CANABIDIO ENFRENTAM MESES DE ESPERA
Você concorda que este medicamento a base da folha da
maconha, tinha que ser vendido nas farmácias?
*RAPIDINHAS*
POUPANÇA
ENCOLHE R$ 17,5 BILHÕES EM 2015
Para milhões de cidadãos, a conta de poupança praticamente se
converteu, desde o primeiro trimestre deste ano, em uma espécie de conta
corrente remunerada, de acordo com o tempo de permanência dos recursos. Como a
poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), ou seja, 6,17% ao ano,
perdendo até da taxa da inflação acumulada em 12 meses medida pelo IPCA (9,56%
até julho), houve uma grande fuga de aplicadores, que buscaram opções mais
rentáveis, mesmo com o recolhimento do Imposto de Renda. Em larga medida, só
continuaram aplicando em poupança os assalariados, aposentados ou pessoas que
recebem rendimentos mensais em datas fixas, a grande maioria passando por uma
situação de aperto. (Fonte: Estadão).